domingo, dezembro 05, 2010

Está no final, mas já estou com saudades!!!!!

Fazendo meu TCC percebi que já estou quase no final, falta pouco para vencer, assim espero.
Apesar das dificuldades iniciais quando iniciei o estágio curricular supervisionado, pois estava dando aulas em local que não era próprio para o ensino (galpão). O excesso de calor e da vontade de desistir, precisava mostrar para meus alunos do 3º ano do Ensino Fundamental que estava ali para fazer a diferença. E como sabia que meu trabalho influenciaria de forma decisiva na aprendizagem dos meus alunos fiz o possível para superar a precariedade de recursos que eram oferecidos.
Em uma sala de aula instalada, provisoriamente, em um galpão que não era próprio para o ensino, com pouca ventilação e isolamento acústico muito precário, desenvolvi atividades diversificadas, buscando relacionar as teorias estudadas no curso de Pedagogia da UFRGS com as práticas utilizadas, maneiras para trabalhar o desenvolvimento cognitivo da turma. Trabalhar com os alunos a construção de regras também foi importante para uma boa convivência nesse espaço.

Para Oliveira (2000, p.158):
O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em pequenos grupos.

Durante este período, os únicos recursos com os quais podia contar eram o quadro, o giz, uma máquina fotográfica e o apoio dos professores das horas atividades de Recreação, Educação artística e Hora do Conto. Mesmo na hora do recreio, os alunos permaneciam nas salas de aulas, por falta de espaço próprio para o lazer. Acredito que os trabalhos em grupo, as atividades lúdicas e de pesquisa e atividades que levavam em conta a realidade dos alunos foram recursos importantes para trabalhar com eles nesse espaço improvisado que tínhamos, incentivando a interação entre os alunos, estimulando a curiosidade e a aprendizagem.
O apoio das minhas colegas de trabalho, equipe diretiva da escola a qual trabalho e principalmente minhas amigas de PEAD: Jurema, Lidiane, Sandra, Rejane e luciana Dias consegui chegar até aqui, pois muitas vezes nos encontravamos no pólo só para tomar café e chorar uma no ombro da outra. Costumavamos dizer que precisavamos nos encontrar para recarregar as baterias, e funcionava mesmo sempre saiámos de lá mais aliviadas. Não posso deixar de agradecer também as professoras Íris e Bea pelos puxões de orelha (no bom sentido) as tutoras da sede Simone, Maura e Rosaura e as tutoras do Pólo de Alvorada: Adriana, Grace e Vanessa que foram peças muito importantes nessa minha caminhada.

domingo, novembro 21, 2010

REFLEXÃO - VIII semestre

Quando iniciamos o curso do PEAD o semestre do estágio supervisionado era um dos mais temidos por mim. Chegou o dia e fiquei ainda mais nervosa, pois minha escola foi derrubada para ser construida uma nova e para não perder o ano letivo a prefeitura do município de Alvorada onde trabalho alugou um galpão. Em um local que não é próprio para o ensino tive que cumprir minhas 180 horas de estágio. Em um espaço limitado, sem ventilação e com pouco isolamento acústico levei para sala de aula possibilidades para construir com meus alunos. Ensinanado e aprendendo juntos. Para motivar os alunos procurei trabalhar os conteúdos de forma mais lúdica para que eles sentissem prazer em assistir as aulas, pois trabalhamos até sexta-feira sem recreio, era todos os dias direto das 13:00 às 16:45.
Com todas essa dificuldades consegui vencer o estágio. Levei idéas do curso como gráficos, hora do conto, trabalhos em grupos e pesquisa. Percebi que entre os alunos houve sempre uma grande interação e as trocas eram constantes. Por isso considero importante salientar aqui, é que a busca do prazer e do gostar do que está fazendo deve ser parte integrante do universo docente. Vamos imaginar que :
"Diante de nós há uma tela em branco... Ela é a nossa vida profissional, a paisagem nós já escolhemos, é a nossa profissão: ser professor. Agora, cabe a cada um dar o colorido que quiser e a iluminação que desejar." (WERNECK, 1996, p. 7)
Em fim podemos pintar uma sala de aula repleta de alegria, entusiasmo, imaginação e criatividade; um ambiente que favoreça a construção dos conhecimentos de forma significativa para os alunos.

terça-feira, novembro 02, 2010

REFLEXÃO - VI semestre

A cadeira sobre necessidades educativas especiais do sexto semestre foi de muita valia para meu trabalho, pois na época tinha em sala de aula um aluno que necessitava de atendimento especial, ele sofreu um acidente quando tinha quatro anos. O aluno precisou aprender a falar e andar novamente, pois esse acidente afetou seus movimentos motores e a fala. O município onde trabalho não nos dá suporte para receber alunos com necessidades especiais. Então, minha escola não possui estrutura para atende-los. Onde encontrei apoio foi com colegas de trabalho, direção, colegas do PEAD e lógicamente com leituras e trabalhos solicitados pela interdisciplina de Necessidades Educativas Especiais. Lembro que fiz um estudo de caso e para isso visitei uma colega que tem uma turma de alunos especiais em uma escola estadual, ela tem formação para trabalhar com eles. Me deu várias dicas, assim consegui vencer um pouco meus medos. Gostaria poder estudar mais sobre o assunto, pois estamos sujeitos a receber a qualquer momento alunos com dificuldades educativas especiais. Infelizmente a Inclusão parece que não saiu do papel e nós educadores temos que estar preparados para tudo.
"Para incluir todas as pessoas, asociedade deve ser modificada, devendo firmar a convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a contribuição de cada um conforme suas condições pessoais". (SOLER, 2006,p.36)
Na interdisciplina de Etnicos-raciais foi muito emocionante para mim o trabalho do mosaico que fizemos com fotos da nossa família, pois tivemos que lembrar nossas origens e o mais gratificante foi poder realizar a mesma atividade com meus alunos em sala de aula. Quando podemos unir teoria e prática tudo fica mais belo e essa inter me proporcionou isso de forma bem descontraida. A leitura do texto de Daniel Mucurundu mostrou a importância de saber sobre nossa anscestralidade, nunca tinha parado para me olhar no espelho e observar meus traços.
Em filosofia o texto do Antropólogo Frances nos mostrou a importância de refletir sobre nosso trabalho, não levar tudo pronto para a sala de aula, para isso devemos ver o meio em que ele está inserido.

segunda-feira, outubro 25, 2010

VII SEMESTRE

Durante esse semestre as atividades e textos sugeridos pelas interdisciplinas foram bem proveitosas e dinâmicas. As tarefas que realizamos sobre a EJA causou uma grande movimentação: debates no fórum, aulas presenciais bem movimentadas, trabalhos em grupos onde fizemos até BANNER com fotos e gráficos e apresentamos para o grande grupo. É muito importânte que as pessoas que não poderam terminar seus estudos em tempo normal, tenham uma chance de voltar para uma sala de aula e concluírem seus estudos."
"Os novos rumos da educação brasileira enfatizam a difusão dos valores de justiça social e dos pressupostos da democracia, do respeito à pluralidade fundados a crença de cada cidadão ler e interpretar a realidade, conforme sua própria experiência, o que exige reorientar o olhar para propostas educativas que incluam o desenvolvimento da pessoa humana de forma integrada e completa no atendimento de suas atividades cognitivas, afetivas, motoras e sociais". ( Shirley Costa Ferrari )
Didática mostrou que devemos conhecer nosso aluno para trabalhar com o tema gerador o professor e o aluno precisam posicionar-se juntos como sujeitos no ato do conhecimento, Percebi com isso que precisava ouvir mais meu aluno, não chegar com tudo pronto e simplismente "despejar" conteúdos. Aprendi a ouvir mais meu aluno para trabalhar com projetos, pois facilitou muito o trabalho na escola, claro que não foi fácil, primeiro precisei ganhar a confiança de colegas e usar argumentos convincentes para realizá-los.
Com a interdisciplina de Libras não consegui aprender muito foi pouco tempo, pois acho de extrema importância o educador ter curso de Libras porque estamos vivendo em um momento que só se fala em inclusão. O curso é caro e muitos professores não podem ingressar no curso.

quinta-feira, outubro 14, 2010

REFLEXÃO - v semestre

Nesse semestre eu já não era mais a mesme pessoa, pois já enfrentava os desafios de forma mais tranquila, aos poucos ia vencendo meus medos.
Percebi isso revendo as atividades que desenvolvemos no decorrer do semestre. Em psicologia apresentampos um trabalho em grupo sobre afetividade. Eu e meus colegas de grupo interagiamos de forma muito harmonioza, talvez porque tinhamos uma grande afinidade.
segundo Maturana "Os seres vivos são autonomos e auto-produtores, ou seja, capazes de produzirem seus próprios componentes a interagir com o meio: vivem no conhecimento e conhecem no viver. O conhecimento se dá no momento em que estamos interagindo no mundo. Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer". Levei mais essa prática de trabalhar em grupos para minha sala de aula e tive bons resultados, isso graças ao PEAD.
A construção de mapas conceituais sugerido pelo Seminário Integrador deu muito o que fazer , dei tando trabalho para minhas colegas e tutoras do pólo que hoje só de lembrar fico envergonha de ter ocupado tanto minhas colegas.

terça-feira, outubro 05, 2010

Retrospectiva- IV semestre

A interdisciplina de Estudos Sociais me levou a refletir sobre minha prática em sala de aula, pois aprendi a estimular meus alunos a observarem melhor o meio onde vivem com atividades recreativas e jogos sugeridos pela professora, facilitando assim a socialização em grupos.
Em Matemática a atividade solicitada pela professora Daniela, onde tínhamos que desafiar nossos alunos a relatarem: “Como vocês vêem o mundo?” Na época tinha uma turma de 1º ano do ensino fundamental e eles representaram através de desenhos. Muito gratificante ver os desenhos feitos por eles e ouvir as explicações de cada um sobre o mundo que está inserido.
Também acordei para ver que para realizar um bom trabalho dentro da sala de é necessário ouvir o nosso aluno, não somos o dono do saber.
Todas as tarefas que foram solicitadas pelas professoras durante o semestre consegui também aplicá-las em sala de aula, o que foi maravilhoso poder levar a teoria para a prática.
Em Ciências também levei para sala de aula a atividade que tinha palavras como: pé, coração, árvore, luz, estrada, saudade e micróbio e eles tinham que fazer desenhos, nesta atividade o aluno trouxe coisas de sua vivência para sala de aula, com certeza este tipo de atividade pode auxiliar na introdução de temas a serem estudados. Partindo daí o professor antes de apresentar textos e questionários pode criar situações problema que gerem dúvidas sobre o que vai ser estudado, pois por meio dos desenhos os alunos mostram suas concepções. Este tipo de atividade também é uma forma de saber como os alunos estão construindo seu conhecimento. Acredito que para realizar um bom trabalho em ciências e em todas as outras disciplinas deve haver boa vontade, integração com todos, professores, alunos, direção e comunidade escolar.




sexta-feira, setembro 24, 2010

2º semestre de 2007

Como gostei desse semestre!!!!! Com ele consegui relacionar minha prática. As atividades propostas vieram bem de encontro com o que trabalhava em sala de aula com meus alunos. Também trabalhei com eles o texto coletivo, que fizemos na inter do Seminário Integrador, inclusive faço esse tipo de atividade até hoje. Teatro nunca antes tinha tentado trabalhar em aula, pois achava impossível. Lembro também do fórum dos sonhos onde tinhamos que escrever sobre nossos sonhos, no início não achei interessante, depois parei e pensei , quem não tem um sonho? Sem ele não tem porque viver, pois lutamos para realizá-los, essa é a prova de que temos um motivo para seguir em frente. A inter de Ludicidade mostrou a importância do brincar com nossos alunos e Literatura nos deu várias dicas para inovarmos as Horas do Conto o que é fundamental, fazer nosso aluno ter gosto pela leitura e viajar com as histórias. Com as interdisciplinas desse semestre percebi nitidamente a interdisciplinariedade

quinta-feira, setembro 16, 2010

Recordando

Percebo que as postagens ainda não eram reflexões e sim as mesmas atividades que postava no rooda colocava no blog. Lembro que me sentia muito perdida e não conseguia relacionar a teoria com a minha prática, precisava mais tempo para fazer as leituras que eram muitas e depois fazer o que era solicitado pelos professores que sempres foram muito atenciosos. Sempre consegui entregar tudo que era solicitado dentro dos prasos estipulados. Quando os professores em uma aula presencial falaram que tinhamos que trocar idéias pelo fórum fiquei assustada, depois entendi que por estarmos fazendo um curso a distância esse era mais um espaço para conhecer melhor nossos colegas, professores e tutores. No segundo semestre ainda me perguntava se era mesmo isso o que queria e muitas vezes só pensava em desistir, pois achava que não conseguiria ir em frente. O apoio do marido e amigos era o que me dava motivação para seguir em frente.

domingo, setembro 05, 2010

Lembrando o primeiro semestre

Achei que não chegaria onde cheguei. Quando me deparei com uma enchurrada de textos, várias atividades e principalmente com o computador quase tive um infarto. Já fazia alguns longos anos que tinha feito o magistério, e não imaginava que o curso do PEAD seria tão puxado, pois percebi que não tinha nada a ver com os outras cursos a distância que ouvia falar. Achava que só teria que ler os textos fazer um resumo e postar em uma única página, nada disso era blog, rooda, wiki, meu Deus! Precisei brigar muito para conseguir me matricular, pois fiz o vsetibular, que já foi uma surpresa pensei que seria somente uma redação e para minha surpresa estava em setor e só poderia me matricular se estivesse regendo uma turma. Corri na SMED e pedi que me arrumassem uma turma, precisei assumir um turno em outra escola. Foi um grande, desafio imaginem entrar em uma turma de primeira série no mês de agosto, só assim fiz minha matrícula. Quando vi que o "bicho" estava pegando com várias coisas para fazer disse para mim mesma: onde fui me meter. As leituras dos textos para mim eram bem difíceis, pois além do pouco tempo que nós professores temos notei que durante meu tempo de primário e segundo grau não fui bem sido preparada para saber interpretar, pois relendo as atividades deste meu
início vi que tinha dificuldade em dar minha opinião, coisa que hoje não acontece, aprendi a dizer o que penso e quando faço minhas leituras exponho melhor minhas idéias. Sei que ainda tenho muito que aprender e que o curso de Pedagogia está sendo somente mais um degrau. Em uma atividade falei sobre governantes e a falta de comprometimento dos pais com os filhos e tudo reflete em nossa sala de aula, isso continua a mesma coisa, mas minha maneira de enfrentar já é bem diferente, mas o PEAD está me ensinando como mudar forma de trabalhar em sala de aula com meu aluno, tornando-o mais crítico e monstrando para eles que são sim capazes de mudar muitas coisas erradas na nossa sociedade. Eu aprendi e ainda estou aprendendo. Com essa primeira reflexão tento mostrar isso, escrevi relamente o que estou sentindo.
Boa noite, um grande abraço a todos!!!!!

terça-feira, junho 22, 2010

Ufa!!! Venci mais uma etapa

Depois de tantas noites sem dormir, tantos desencontros com minha família, amigos e muitas vezes até choros, consegui vencer mais uma etapa, o estágio. Para mim foi um período tranqüilo, porém, extremamente significativo, pois fiz uma reflexão acerca da minha escolha profissional, chegando a conclusão de que não saberia fazer outra coisa e como diz António Nóvoa “ não existe ensino de qualidade sem uma adequada formação de professores" e o curso de graduação do PEAD mostrou que não podemos parar esperando que governantes mudem a educação, esta tarefa é nossa. Durante o estágioa prendi ainda mais o quanto é importante que o professor ofereça ao aluno materiais diversos e a exploração de assuntos vinculados a realidade para que ele construa seu conhecimento credito que desta forma o aluno deixa de ser um objeto para assumir-se sujeito em suas ações. Por isso, acho inevitável uma mudança na forma de darmos nossas aulas, procurando assim transformar a educação.
“Para a educação ter o poder de mudar a sociedade, é preciso que mudemos primeiramente a educação.” Pablo Gentili
Cito ainda Hugo Assmann que certa vez escreveu: " A escola herdeira da autentica tradição visual-auditiva, funciona de tal maneira que para assistir as aulas bastava que os alunos tivessem seu par de olhos, seus ouvidos e suas mãos; deixando o resto em casa...”

domingo, junho 13, 2010

Estabelecer Regras

“Crianças precisam sim aderir a regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social — a família, a escola, a sociedade como um todo.” LA TAILLE (1994,p. 9)
Quarta-feira dia 09/06 eu e meus alunos recebemos a visita da tutora da sede Simone, ela disse que gostou de ver como os alunos estavam concentrados e interessados na realização da atividade proposta. O trabalho era a confecção de um gráfico feito apartir de uns números obtidos de um painel confecci0nado com números de cada um: calçado, roupa, idade, etc.
Sempre conseguimos realizar o que combinamos. Claro que as vezes temos alguns problemas, pois nem tudo é um "mar de rosas", mas fizemos combinações e seguimos regras que montamos no início das aulas para termos um ano tranquilo. As vezes precisamos parar e lembrar alguma coisa. Isso o é natural, pois além de sermos seres humanos estamos lidando com crianças então é normal repetirmos e relembrarmos várias vezes a mesma coisa.

domingo, junho 06, 2010

A importância de um planejamento flexível

"O planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". (Maria Bernadete Castro Rodrigues)professora do Departamento de Ensino e Currículo da Faced/UFRGS.
"O diário de classe do professor também desempenha um papel importânte para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática. Como defende Madalena Freire (1983:77):
Esta semana lembrei da interdisciplina de Didática porque não deu para seguir o planejamento, pois tivemos um feriado prolongado e tambèm na quarta-feira foi o conselho de classe da minha turma. o conselho seria só dia 11/06, mas como a minha colega não poderia ir no dia do conselho da turma dela, a direção perguntou para mim se não teria problema se adiantesse o meu, então trocamos os dias e o meu aconteceu antes da data marcada. Aprendi que o professor que não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos.
Acontecimentos cotidianos ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado, no meu caso o conselho de classe."Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O conselho de classe é de extrema importância, principalmente nesse momento, pois estamos trabalhando em condições bem precárias, precisamos muito do apoio de todos. Além de mim estavam presentes os professores das horas atividades, os pais e uma vice-diretora. Foram passados alguns recados da direção como: dia de expediente interno na escola, lanche, horário de entrada e saída dos alunos, etc. Os professores das hora atividades se apresentaram para os pais, pois na primeira reunião do ano eles ainda não estavam na escola. eu falei do rendimento geral da turma, não tem como falar individualmente do rendimento de cada aluno e combinado com os pais é que se eles precisarem falar com a professora agendem com a vice-direção um horário para que eu possa atende-los. Quando eu preciso falar com algum responsável, escrevo um bilhete no caderno do aluno e este deve retornar assinado, se isso não acontece comunico a direção e esta entra em contato com os responsáveis pelo telefone. Ficou combinado no conselho que os responsáveis irão acompanhar mais de perto o processo de ensino aprendizagem dos alunos, estipulando horário de estudos em casa, deixei bem claro que sozinha não vou conseguir temos que nos unir para tentar sanar as dificuldades existentes como: falta de compromisso com tema de casa, faltas e mais dedicação para realização das atividades propostas.

"O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB)." Fonte: Revista Nova Escola

segunda-feira, maio 31, 2010

Visita das minhas orientadoras


Gostaria de destacar os comentários feitos pela professora Célia e Nazareth durante a visita do dia 22/06, pois acho que vem de encontro com o que vou escrever na reflexão semanal.

Célia Said
at 9:48 pm on May 25, 2010Delete
Oi Reselana, a nossa visita foi mesmo breve, mas capaz de perceber alguns traços importantes da tua relação com o espaço da escola, a sala de aula, as atividades dos alunos que pudemos ver e, ainda, os próprios, saindo em despedida com uma vontade de interagir com a professora e as visitas. Foi mesmo proveitoso. Uma ótima continuidade de trabalho. abç, Célia
.

Maria de Nazareth said
at 4:54 pm on May 28, 2010Delete
Roselana, no pouco tempo em que estivemos contigo, foi possível perceber a maneira pela qual obtens excelentes resultados com teus alunos. O ambiente que vocês criaram está humanizado pelas presenças carinhosas, os materiais bem cuidados e pedagógicos. Enfim, foi uma boa experiência tê-los conhecido, ainda que brevemente.

Percebo que com o passar dos dias a maioria dos meus alunos sentem-se mais à vontade para expor suas idéias e ler seus trabalhos para os colegas.
Entendo que expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis a manifestação do que se pensa, do que se sente, do que se é. Assim, o desenvolvimento da expressão oral do aluno depende consideravelmente de um ambiente que respeite a escolha, a vez e a voz, as diferenças e a diversidade. Escrevi isso porque no planejamento da semana, mais precisamente na quinta feira trabalhei com formação de frases e também com uma atividade onde os alunos tinham que descrever suas casas: quantos cômodos, janelas, portas, quantas pessoas vivem na casa, cor, pátio, etc. Alguns descreveram nos mínimos detalhes, outros foram bem sucintos, mas deixei bem livre, até porque a professora Nazareth já havia pedido para que tomasse cuidado com essa a tividade para não constranger o aluno. Hoje eles já se sentem bem à vontade com o grande grupo, por isso a maioria não teve problemas em ler suas produções na sala para todos. Foi muito gratificante, pois como tenho alguns alunos que mesmo estando no 3º ano ainda não estão alfabetizados, vejo que com esse tipo de atividade vou poder ajudá-los ainda mais procurando assim sanar pelo menos um pouco de suas dificuldades.

Ana Teberoski destaca em seu livro, em parceria com Emília Ferreiro (1979), destaca a importância de ouvir a leitura de textos em voz alta como maneira de ampliar a idéia de quem está aprendendo sobre o processo de construção da escrita. A entonação da voz, as pausas e o ritmo são aspectos que devem ser um exercício constante, pois ajuda os alunos a compreender melhor a relação entre o som e a língua escrita.

segunda-feira, maio 24, 2010

Aprendedo com a pesquisa


No decorrer da semana percebi o quanto a pesquisa estudada durante o curso do PEAD é importante para o processo de aprendizagem do nosso aluno. Com a pesquisa ele busca conhecimento, facilitando assim seu aprendizado e de todas as pessoas do seu convívio, buscando com isso a compreensão e interpretação do mundo. No planejamento da semana VI trabalhei os animais vertebrados e invertebrados, costumava chegar com o conceito pronto para que fizessem os registros em seus cadernos. Desta vez lancei um desafio, pedi para os alunos fazerem pesquisas em livros, revistas e na internet. Só quatro alunos trouxeram respostas, mas as aulas tomaram um rumo bem diferente do que eu imaginava. O que eles pesquisaram foi muito além do previsto no planejamento: subgrupos, como vivem, do que se alimentam, coberturas, entre outras curiosidaddes. Pedi para que os alunos que trouxeram as pesquisas lessem para os colegas, fizemos as correções necessárias e colocamos na parede juntamente com um painel confeccionado por eles com gravuras recortadas em aula. A pesquisa ainda continua, pois hoje um menino trouxe mais curiosidades sobre mariposas. Mesmo com um número pequeno de alunos que fizeram a pesquisa houve o envolvimeto de todos da turma.

"Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade". Paulo Freire "Pedagogia da Autonomia" (p. 32)

terça-feira, maio 18, 2010

A importância de conhecer mais nosso aluno

Para Maturana e Varela o mundo não é pré-dado, e o construímos ao longo de nossa interação. Para eles vivemos num mundo e por isso fazemos parte dele e que vivemos com os outros seres vivos, e, portanto, compartilhamos com eles o processo vital. Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói no decorrer dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós, esse trecho foi retirado do livro "Árvore do Conhecimento" de Maturana e Varela, apresentado pela professora de psicologia Luciane Corte Real.

Como essa semana trabalhei com meus alunos a árvore geneológica achei de grande relevância este trecho do texto de Maturana, biólogo que fundou em Santiago, o Instituto de Formação Matriztica, um espaço relacional que favorece a ampliação de compreensão de todos os domínios de existência humana.
Percebi como alguns alunos têm dificuldades de falar sobre suas vidas. Assim como a maioria de meus colegas tenho alunos que não são criados pelos pais biológicos, por vários motivos: morte, separação, abandono, etc... Por isso ficam inibidos, então em vez de fazer relatos e expor suas vidas preferem representá-las através de desenhos. A aluna Jaqueline me disse que sua mãe foi embora para Santa Catarina e que mora com seu pai e sua avó. Enquanto falava notei que em seus olhos brotavam lágrimas, fiquei pensando o quanto era dolorido para ela falar sobre o assunto. Então percebi o quanto é importante conhecer nosso o aluno para entender o por quê as vezes não conseguem acompanhar o restante da turma, choram atoa ou apresentam atitudes agressivas. Outro caso é o do Mateus, criado por uma tia. Ele disse ter perdido seus pais em um acidente, mas também não deu detalhes, falou que odeia amor e carinho e não gosta da cor vermelha.
O Luis Henrique mora com a avó e a mãe, mas avó é quem é responsável pelo aluno, pois sua mãe quando aparece na escola está sempre sob o efeito de drogas. É muito agressiva e não gosto de falar com ela sobre o seu filho, bate muito nele Já consegui ganhar a confiança desses alunos, aos poucos vão se abrindo comigo e mesmo sedo tão pequenos e sofridos conseguiram realizar a atividade proposta.

segunda-feira, maio 10, 2010

Reflexão do palnejamento



Esta semana foi complicada, não consegui realizar o planejamento que preparei por doia motivos: primeiro teve na terça-feira a entrega de kits com material escolar que os alunos recebem todos os anos. Os alunos ficaram eufóricos, pois quem fez a entrega foi o prefeito Carlos Brum e a secretáira de educação Jussara Veras Bitencourt.
Também iniciou esta semana as horas atividades com o auxílio de outros professores, então era muita novidade para eles.
Aprendi na interdisciplina de didática que nosso planejamento precisa ser reflexivo, por este motivo é importante os registros no diário. Em um trecho do texto “Planejamento: em busca de caminhos” (Rodrigues, 2001), Madalena Freire (1983: 77) diz: “ O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante na prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos repensam sua prática”.
Ainda com o texto também aprendi que os acontecimentos devem ser pensados em função dos alunos e que é fundamental proporcionar atividades para o conhecimento de si mesmos, uns dos outros e do mundo, intermediar a relação entre aluno, professor e o meio.
Senso assim não tinha como deixar um acontecimento como a entrega dos ktis passar despercebido.

domingo, maio 02, 2010

Trabalhos em grupo

Dobradura historiada

Alunos confeccionando jogo da memória dos animais
Durante essa semana fiz com meus alunos trabalhos em grupos, coisa que achei que não conseguiria devido o meu espaço em sala de aula. Construímos um jogo da memória com animais (masculino e feminino). Eles usaram recortes de revistas, livros e papel pardo. Na quarta feira dia 28/04 para comemorar o dia da educação fizemos uma atividade de dobradura, demos o nome de "dobradura historiada" conforme ouviam a história (foi inventada) confeccionavam as dobraduras com os personagens.

Tivemos também palestras oferecidas pelo município quinta e sexta. Eu assisti na quinta-feira "Avaliação" e confesso que não ouvi nenhuma novidade, pois a interdisciplina de Didática foi muito mais proveitosa, tudo o que ela falou já tinha visto nas atividades e textos oferecidos. Nesta inter trabalhamos com o texto: Rumo a uma avaliação inclusiva e O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar de GOÑI, Javier Onrubia. Após as leituras destacamos aspéctos importantes relacionados aos temas:
Diferenciações entre avaliação "classificatória" e "mediadora"
Posição reducionista da avaliação escolar
Visão unilateral da avaliação
A postura ética do professor frente a avliação

Acho que a professora que ministrou a palestra contou muitas histórinhas do município onde trabalha e direcionou mais para os professores de àrea, nos deu poucas dicas de como deve ser mesmo uma avaliação, como vimos na Didática que mostrou que avaliação deve ser: "... por si a avliação deve ser inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção". Quero deixar claro que esta é a minha opinião, foi a minha percepção.
Na sexta-feira "Inclusão escolar" foi mais proveitoso, pois foi uma palestra interativa conforme tinhamos nossas dúvidas iámos fazendo os questionamentos e percebi que os professores que estavam dando a palestra também gostaram, pois assim como nos davam dicas para trabalhar com alunos com necessidades educativas especiais também levaram dicas como: uma professora do nosso município que tem um aluno que não consegeu segurar o lápis ela levou para sala de aula um teclado velho de computador e ela disse que ali aprendeu aconhecer o alfabeto, os palestrantes adoraram.

Isso prova que a troca é o principal, pois ninguém é o dono do saber.
Uma boa semana !!












quarta-feira, abril 28, 2010

Atividades que deram certo

Quando iniciei meu estágio, fiquei muito preocupada devido o nosso espaço como já coloquei anteriormente. Achava que não poderia fazer nenhuma atividade diferente, pois segunda-feira fizemos grupos e construimos um jogo da memória, terça-feira fiz uma hora do conto e consegui colocar os alunos sentados em U, idéia tirada da interdisciplina da didática de estudos socias relacionada a espaço. Ao término da história os alunos pediram para representar o que ouviram, o que foi uma surpresa para mim, pois percebi o quanto os meus alunos estão ficando participativos e isso é um sinal de que estou indo pelo caminho certo.
Isso me fez perceber que não devemos sofrer por antecedência, cada dia é um dia.
Final de semana colocarei as fotos das atividades realizadas.

segunda-feira, abril 19, 2010

Primeira Semana

Fique bem feliz com o comentário da professora Nazareth sobre minha primeira semana de estágio, ela disse que minhas primeiras atividades estavam bem de acordo com meu projeto.
Para mim foi uma verdadeira injeção de ânimo, pois trabalhando nas condições que estamos não é nada fácil fazer um trabalho de qualidade, mas acho que estou no caminho certo. Quero também aproveitar para agradecer a tutora Simoni que está me dando muita força e respondendo sempre que é solicitada.
Além disso tenho duas colegas paralelas que são muito mais que colegas, pois trabalhamos juntas mesmo.

domingo, abril 11, 2010

Aproveitando idéias...


Adorei o comentário feito pela professora Bea no meu blog na postagem sobre minha arquitetura, ESPAÇO E TEMPO. Ela coloca que os alunos podem trabalhar utilizando câmaras ou celulares para fotos e vídeos, entrevistas fora da escola com familiares e especialistas, saidas de campos para ver de perto um problema da região, levando-os a perceber a diversidade cultural, presente nas etnias, cor, raça, religião, condicões sociais e políticas enfim buscar maneiras de trabalhar mais fora do ambiente barulhento. Como apoio utilizarei o material da cadeira de Etnico-raciais que fizemos no curso. Acho que com essa sugestão poderei tornar mais agradável a convivência no espaço que temos para trabalhar durante o tempo de construção da escola nova.

Um grande abraço a todos!!!!

quarta-feira, março 31, 2010

Aquitetura Pedagógica



ESPAÇO E TEMPO


Escolhi esse tema para começar minha Arquitetura Pedagógica por estar trabalhando em um ambiente novo. Como já coloquei antes a minha escola foi totalmente demolida, mas já estão construindo outra, só ficará pronta lá pelo mês de julho. Enquanto isso estamos provisoriamente em um galpão. Como vi na interdisciplina de Estudos Sociais no IV semestre o espaço e o tempo não podem ser vistos separadamente. Cada um de nós ocupa um lugar (espaço) em um tempo específico que definem nossa leitura, interpretação do mundo e nossas reações. Portanto, o que vemos é determinado pelo lugar de onde vemos e no tempo em que vemos. Tudo isso sofre influências das nossas ligações com os demais seres humanos ou sujeitos. Assim como está sendo difícil para os alunos, para nós professores é ainda pior, pois não temos pátio, sala dos professores e os setores como: biblioteca, ambiente informatizado, sala de vídeo e quadra de esportes estão todos desativados e o que é pior sem armário para guardar matérias. Para nos adaptarmos ao novo ambiente vou aproveitar várias das atividades sugeridas nos textos oferecidos pela interdisciplina de Estudos Sociais. Agora entendo melhor um trecho do capítulo 7 que diz: “Vivemos em várias organizações espaciais: nossa casa, nosso bairro, a cidade a escola e tantas outras, Elas fazem parte do nosso cotidiano”.
Vou tentar aproveitar essa nova situação para desenvolver meu estágio, aceito sugestões.

“São as observações,os registros de situações e as reflexões sobre essas observações que possibilitam o professor distanciar-se do seu fazer e compreende-lo de forma mais ampla, não como simples agir, mas como uma ação didática possível de ser generalizada e transferidas para novas situações”(Magalhães; Yasbek, 1999. Leal, p.37)

quinta-feira, março 25, 2010

Minha Turma


O ano passado estava na biblioteca, mas como estão construindo uma escola nova, o único setor que está funcionando é a secretaria. Ela ficou instalada no refeitório até entregarem o prédio, que a princípio será em julho. Para fazer o estágio pedi uma turma, então estou com um 3º ano do ensino fundamental. Acho que está ficando cada vez mais difícel para fazer um trabalho diferenciado, pois nossas salas de aula estão lotadas, aliás não tenho nem uma sala é um espaço com divisórias. Armário? Nem pensar, temos um para as treze professoras do currículo guardar o material, quem não tem carro vive carregada de material de um lado para o outro de ônibus que é o meu caso. Será um grande desafio. A diversidade é grande, que bom, porque assim como em alguns momentos tenho vontade de desistir penso que o fim está proximo e tenho de seguir em frente para mostrar que é possível sim fazer a diferença. Ainda não sei como, mas tenho certeza que vou encontrar uma forma para que isso aconteça.

Boa noite a todos!!!

quarta-feira, março 24, 2010

Este é meu local de trabalho atualmente


Esta reportagem é do Diário Gaúcho do dia 22/03/10 node mostra o lugar que a prefeitura alugou para darmos aula. Nosso ano letivo iniciou só dia 16/03/10, pois aida não tinham terminado os banheiros e nem ligado as luzes, ficamos três dias sem poder ligar os ventiladores o calor era insuportável.

terça-feira, março 23, 2010

Estágio I






Estamos de volta e parece mentira na reta final. Justo agora que mais preciso me encontro em uma situação um pouco complicada, minha escola foi implodida e estão construindo uma escola nova. A prefeitura alugou um galpão onde foi feito de emergência banheiro para os professores e alunos. Vai ser muito difícel para mim fazer o estágio, pois neste galpão foi colocad divisórias onde ficam 13 turmas por turno. Pela manhã 13 turmad de 5º ano a 8ª série e a tarde 13 turmas de 1º ano a 4ª série. O barulho é terrível e estamos passando muito calor os ventiladores não resolvem muito, nunca imaginei que fosse passar por isso, não temos sala de professores e nem os nossos armários, que é o pior, precisamos andar carregadas para poder fazer alguma coisa diferente, pois só temos quadro e giz. Não tem pátio por isso estamos todos sem intervalo, tocamos direto das 13 horas até 16:30 além disso trabalhamos em um sábado e o pessoal da área no outro.

Minha turma tem 33 alunos e nosso espaço é pequeno fica difícel até para fazer grupos. Ainda estou observando a turma, só começamos a trabalhar dia 16/03 o que já deu para perceber é que apesar de estarmos trabalhando em condições bem precárias meus alunos são bem dedicados e participativos, espero que continuem assim porque meu estágio vai ter que ser feito todo ali. A previsão de entrega da escola nova é só em julho ou agosto, por favor colegas, tutoras e professoras se alguém já passou me ajudem.




Um grande abraço a todos e espero que nosso semestre seja um sucesso!!!!