Respeito a cultura dos surdos

Percebo que pode sim haver mudanças, mas para que isso aconteça à pessoa surda precisa ser valorizada e vista como um ser humano capaz de fazer sua própria história e participem ativamente da sociedade que precisa ver o cidadão surdo como um cidadão que tem uma língua diferente e complexa como qualquer outra, mas que precisa ser valorizada e tratada sem preconceitos, as instituições precisam abrir espaços para que os surdos mostrem essa cultura que é tão rica como qualquer outra.
Como diz o texto da Harlan Lane “Talvez sejamos forçados a subir o nível dos nossos protestos>>, é uma citação do encontro de 1986 da Associação Nacional do Surdo: entrevistas em jornais; campanhas com panfletos, manifestações no ministério; vigílias estudantis. Na verdade, os lideres britânicos surdos, determinados a quebrar o silêncio de um século em torno da exclusão da cultura e linguagem dos surdos do ensino de surdos, fizeram manifestações, piquetes e panfletos durante o Congresso Internacional sobre o Ensino de Surdos em Manchester, e paralelamente realizou o seu próprio congresso alternativo em 1986.

2ª Tentativa da Primeira Versão do Banner

"Menino Selvagem"

É importante, além da observação e reflexão, buscar soluções criativas. Não importa se ninguém ainda usou determinada estratégia. O importante é que planejemos como agir em função daquilo que encontramos em nossa sociedade. Para avaliar nossa ação, é preciso analisar os seus efeitos, em função dos objetivos ao que nos propusemos a alcançar.
Lembrei do filme “Meu Nome é Jones” que ele saiu do hospital e sua mãe não desistiu e lutou até conseguir uma forma de comunicar-se com o filho, ela acreditou e correu atrás, ali vemos bem a importância da família o que foi a primeira carência do “menino selvagem”, pois ele foi abandonado pela mesma, não tinha referência nenhuma.
Todos nós temos peculiaridades que fazem com que, embora sejamos semelhantes a muitas outras pessoas, em muitos aspectos (idéias, posições, classe social, cor dos olhos e da pele, reações emocionais, formas de manifestar afetividade etc.), somos diferentes. É esse conjunto de características individuais e as diversas formas de pensar, sentir e agir que nos fazem únicos e singulares. Dessa forma, a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, que se identificam no anonimato do grupo.

Primeira Versão Banner

Tema Gerador

Ao professor cabe conhecer o mundo vocabular dos alunos, o seu saber trazido através de sua oralidade, partindo do que já conhece de seus conhecimentos vividos que se manifestam através de sua história e em parceria com o professor interpretá-las e recriá-las.
No meu entender, o currículo escolar deve ir além do espaço físico da escola e estabelecer um intercâmbio entre as pessoas que formam a comunidade.
O educador deve ser um pesquisador permanente para conhecer com contato direto, a lógica do conhecimento popular, para que a alfabetização ou a construção de novos conhecimentos tenha sentido.
Antes de qualquer coisa é preciso conhecer o aluno. Conhecê-lo enquanto indivíduo inserido num contexto social de onde deverá sair o “conteúdo” a ser trabalhado. Assim sendo, é difícil ver uma prática metodológica com um programa previamente estruturado, assim como qualquer exercício mecânicos para desenvolver a aprendizagem. O professor e o aluno precisam posicionar-se juntos como sujeitos no ato do conhecimento.

Trabalho por Projetos

O trabalho com projetos faz com que o aluno aprenda a aprender, proporciona situações
pedagógicas que permitam que a criança desenvolva seu raciocínio lógico e sinta-se capaz de usar sua imaginação e criação num espaço socializador. No trabalho com projetos a criança tem disponibilidade para manifestar sentimentos idéias e opiniões. Para que a aprendizagem ocorra de forma significativa o aluno precisa ser ouvido sobre sua vivência relacionado ao cotidiano e suas opiniões devem ser respeitadas na hora de organizar os conteúdos que serão trabalhados, esses conteúdos precisam ser oferecidos para os alunos de forma lúdica e diversificada para que eles aprendam e se desenvolvam de forma mais prazerosa e divertida. O educador deve fazer a avaliação diariamente através de observações e registros, toda produção dos alunos devem ser expostos para que sintam-se valorizados. Uma parte do texto de Hernándes e Monteserrat diz que: "O professorado e os alunos devem perguntar-se sobre a necessidade, relevância, interesse ou oportunidade de trabalhar um ou outro determinado tema", mas para que isso aconteça os alunos precisam ser ouvidos o que infelizmente não acontece.

Narrativa

A história foi narrada pela minha sobrinha mariana que tem seis anos e está no segundo ano do ensino fundamental em uma escola estadual do município de Cachoeirinha. Mariana é uma menina muito esperta e muito criativa, já lê e escreve. Ela criou a história apartir de um desenho que a professora deu para que pintasse em sala de aula.

Era uma vez uma vaquinha chamada Lica. A Lica carregava quatro passarinhos numa

carrocinha e dava comida para eles.
A vaquinha era muito gentil e não se cansava de fazer a mesma coisa. Ela gastava todo dinheiro com comida de passarinho. Os passarinhos diziam para Lica: não precisa dar comida e passear com nós todos os dias.
Só que a Lica disse que ela gostava e não se cansava e gostava daquilo. Só que um dia ela se cansou e os passarinhos disseram que ela podia descansar um mês. Só que ela ficou só meia hora i foi trabalhar.
Os passarinhos fizeram um acordo que se trabalhasse para eles ela ganhava dinheiro para comprar comida para ela
Lica resolveu pedir para eles trabalharem unidos para conseguir comida para os passarinhos e para Lica.
Então arrumaram um emprego e ganharam dinheiro e comida grátis.
E viveram felizes para sempre.

Maria Virginia Gastldi diz que: “a criança brinca e encontra um jeito próprio de lidar com a realidade”.
A contação de histórias age na formação da criança em várias áreas. Contribui no desenvolvimento intelectual, pois desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação por meio da construção de imagens interiores e dos universos da realidade e da ficção, dos cenários, personagens e ações que são narradas em cada história.
Práticas de contar histórias, de ouvir a criança e de criar espaços para a recriação de narrativas são coerentes com pedagogias que respeitam as formas de representação do mundo da criança.

Alfabetização de Adultos

Acredito que a principal motivação dos jovens e adultos que procuram programas de alfabetização ou iniciam sua escolarização é, certamente, aprender a ler e escrever. Entretanto, muitos jovens e adultos que já viveram essa experiência referem-se a outras conquistas que são igualmente importantes: avaliam que ganharam auto confiança, que passaram a entender melhor as coisas que não têm mais vergonha de falar que conheceram gente nova. São essas outras conquistas que dão sentido a aprendizagem da escrita, permitindo que ela se transforme, de fato, num instrumento para pensar e agir no mundo. Eles precisam de oportunidades para realizar aprendizagens que dão sentido ao ler e escrever para exercitar seu raciocínio e aprender coisas novas.

A alfabetização não se resume à aprendizagem de como juntar as letras para formar palavras. Para alfabetizar os adultos é preciso os jovens e adultos no mundo da escrita, mostrando-lhes os diferentes tipos de textos que estão presentes em nossa sociedade. Os alunos precisam ter contato com jornais, revistas, folhetos diversos, cartazes, mapas, etc, para de fato se familializar com a cultura escrita.

Projeto de Aprendizagem

Os projetos exigem cooperação, interesse, curiosidade, pesquisa coletiva em diferentes fontes. Ao professor cabe a mediação de cada momento do processo por meio do planejamento, da organização de propostas, de pesquisas de registros e de avaliação. O nosso desafio é desenvolver uma escuta atenta e um olhar sensível as produções das crianças, que vão nos informar sobre seus conhecimentos, interesses e as hipóteses que levantam para a solução de problemas.

FOTOS DA 10ª FEIRA DO LIVRO DE ALVORADA

A INCLUSÃO

De 30 de setembro à 05 de outubro aconteceu a feira do livro do município de Alvorada. Tinha vários espaços entre eles com bastante destaque o da diversidade, neste espaço teve oficinas em que foi passado por alunas surdas o alfabeto de libras para os alunos do município. Durante anos, educadores de todo país lutaram para que a escola incluísse crianças e jovens com deficiência, mas accerdito que a luta ainda é muito grande, pois os professores precisam ser melhores preparados e as escolas mais equipadas. Parabéns aos organizadores da 10ª Feira do Livro do município e a colega Kátia, responsável por este espaço.

LIBRAS

Entendo que a cultura dos surdos possui aspectos diferentes, tanto na comunicação como no entendimento do mundo. O surdo desenvolve a sensibilidade da expressão facial, do olhar, pois não identifica as mudanças no tom de voz, ele difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve capacidades psico-culturais. Somos todos pessoas diferentes. Acredito não ser possível pensar a formação de professores para alunos surdos de maneira isolada, contudo essa formação plural deve ter suas conseqüências refletidas na sociedade como todo - se faz importante então, repensar a escola, a aprendizagem e a formação do professor para atender à diversidade.

Educação de Jovens e Adultos

Na educação de adultos o principal é a experiência do indivíduo, quando este chega a escola para uma escolarização, já possui experiência profissional, valores, conhecimentos práticos e tem claramente formada a idéia do que precisa, na maioria das vezes é manter seu emprego para sobreviver. Estas características são gerais de todos os alunos sejam jovens e adultos, escolarizados ou não. Estamos lidando com pessoas dedicadas em seus estudos, que valorizam o conhecimento que já possuem, que reconhecem a necessidade da continuidade destes aprendizados, mas com tudo, são os principais responsáveis pela evasão escolar, abandonam os cursos antes mesmo da metade. A era da informação chegou as mais simples profissões, atividades antes manuais hoje são executadas por pessoas treinados e informatizados. Para manter o emprego, a constante atualização e especialização é obrigatória, por isso cada vez mais cursos de curta duração, técnicos, tecnólogos e especialização são ofertados por inúmeras instituições de ensino. As dificuldades para estes profissionais começam quando encontram cursos que não valorizam as experiências que eles já possuem. A dificuldade de retomar os estudos é grande, e se não forem trabalhadas novas formas de ensino específicas para este público, serão cada vez maiores.

LETRAMENTO

“Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da língua escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente. Implícita nesse conceito está a idéia de que o domínio e o uso da língua escrita trazem conseqüências sociais, culturais políticas, econômicas, cognitivas lingüísticas, quer para o grupo social, quer para o indivíduo que aprenda a usa-la”. (trecho retirado do livro Pró Letramento – Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica).

A escola é extremamente importante num primeiro momento, que é a iniciação no letramento social e de códigos ( alfabético numérico ), mas as de mais fases que passarão, os indivíduos necessitarão uma maior participação de todos os demais gestores deste letramento que pode-se chamar social e que certamente durante toda a vida de qualquer cidadão serão muito importantes e necessários.

Aula presencial de Libras

Achei muito interessante a aula presencial de Libras, a professora Carolina mostrou que sabe muito. Confesso que me embaralhei com os sinais, sei que tem colegas que já trabalham com aluno surdo ou tem contato com alguma pessoa surda e tem até as que fizeram o curso de Libras. Eu nunca tive contato nenhum com pessoas surdas, o que vejo quase que diariamente são alunos em paradas de ônibus ou em shopings. Fico impressionada em ver eles comunicar-se. Pena que essa disciplina seja tão curta, pois o curso de Libras é caro e como diz o ditado "estamos na vitrine", a qualquer momento podemos receber um aluno surdo e até mesmo não estamos livres de ter um familiar com essa deficiência.

Projetos de Aprendizagem

A professora diz em seu texto "Para Pensarmos" que as idéias precoces que as crianças têm são chamadas de crenças concepções ingenuas..., mas são antes de tudo concepções laboriosamente formuladas por elas e que devem ser consideradas quando chegam a escola". No meu contexto escolar não ouço nimgue´m falar em projetos. São realizadas reuniões pedagógicas onde os professores reunen-se por série. São selecionados os conteúdos para serem trabalhados durante o trimestre. Percebo que as produções, os conhecimentos, as curiosidades das crianças são pouco valorizadas. Terça-feira dia 08/09/09 entrei em uma turma de 1ºano e fiquei apavorada com a cena que assiti, pois a professora disse que estavam fazendo prova, fiquei chocada quando vi aqule "toquinhos" sentados com as classes separadas para não "colarem" um do outro. Quero com esse meu relato dizer que não estou me eximendo de culpa, pois saí da sala e não disse nada, fui conivente com aquela situação.

Acho que esse poema do Pedro Bandeira mostra que precisamos criar espaços dentro de nossas escolas para que as crianças "aprendam o mundo".

"Como eu vou saber da terra,
se eu nunca me sujar.
Como eu vou saber das gentes,
sem aprender a gostar?
Quero ver com os meus olhos,
quero a vida até o fundo.
Quero ter barro nos pés, eu
quero aprender o mundo!"

O Menininho

Aula Presencial

Mapa conceitual

Apresentação dos mapas da galera do PEAD de Avorada

Nossa aula presencial de psicologia do dia o3/06 deu o que falar. Foram muitos mapas conceituais e muita "discussão" em torno dos mesmos. A professora Luciane e as tutoras nos deram uma lista com conceitos que estão sendo trabalhados na interdisciplina como: aprendizagem, interação, ação, assimilação, etc... Fizemos grupos de cinco componentes cada grupo escolhia seus conceitos e momtava um mapa conceitual para ser apresentado para os colegas, tutoras e professora. Foi muito legal. sentamos no chão e com canetinhas, tesoura, folhas coloridas, cola e papel pardo criamos o mapa conceitual. Foi uma farra, pois quando professor se reúne para fazer trabalho fazem mais bagunça que os alunos. Fiquei impresssionada com adversidade de opiniões, como cada um observa de um prisma diferente, entendo a importancia destes debates para nosso crecimento pessoal e profissional. Para mim a troca é indispensável para que isso aconteça, pois sem ela fica complicado tocar o barco, acredito muito no nosso trabalho e quando nos reúnimos para trocar experiências e expor nossas opiniões parece que recebo uma injeção de animo.

um grande abraço a todos!!!!

Inclusão

Estou fazendo a leitura do texto "Atendimento Educacial Especializado" e fico me perguntando se um dia nós professores vamos estar realmente preparados para trabalhar com alunos de NEE, pois a maioria das escolas do município de Alvorada não tem estrutura para receber e a dar a atenção necessária para estes alunos. Eles são matrículados e dividem uma sala com um número de alunos superior a 30 o que é o caso da minha escola e pelo que percebi em uma oficina de inclusão que tivemos em abril isto se repete em outras escolas. Gostaria de deixar bem claro que esta foi a primeira vez que nos foi oferecido uma palestra sobre este assunto. Apalestrante ficou apavorada quando colocamos para ela que nós não temos professor de Ed. Física e mem monitores, ficamos espantadas, pois ela disse que trabalha na secretaria de saúde do município acho que deveria estar mais bem informada. Nossas turmas são compostas por mais de trinta alunos e a única ajuda que temos é da direção da escola, muitas vezes os próprios pais não admitem que o filho tenha NEE, isso dificulta muito nosso trabalho. É a interdisciplina de NEE que está me ajudando a entender mais sobre a inclusão. Precisamos de reforço para atende-los, na minha escola temos um laboratório de Informática com trinta computadores, internet e mobiliário todo novo, mas está fechado por falta um profissional para trabalhar com nossos alunos. Coloquei este relato para desabafar após ter lido no texto citado a cima p.27 e 28 que é sobre o uso da Tecnologia Assistiva no Ambiente Escolar.

Semana de Educação_Arte na Escola

De 21 a 26 de abril na Escola Municipal D.Pedro II,onde atuo,realizou-se a Semana da Educação com várias atividades.sendo uma em especial dedicada a Cultura Indigena.

Mosaico

O mosaico que fiz com meus alunos do 1º ano do ensino fundamental. Uns trouxeram fotos, alguns recortaram de revistas fotos que achavam que se pareciam com eles e outros fizeram seu auto retrato. Esta atividade deu muito movimento em sala de aula e durou uma tarde inteira.

Dilema do Antropólogo Francês

O antropólogo interfere na cultura dos nativos, não há como agir sem interferir no meio em que estamos inseridos. Ele disse que seria fiel aos seus princípios, mas que princípios são esses que levam uma pessoa a mentir? O antropólogo esqueceu que sua real missão não era interferir nas crenças e sim pesquisar os hábitos daquele povo. “Toda avaliação está condicionada pela cultura do avaliador”. O antropólogo será o causador do que ele não queria que é a mudança cultural desse povo, que não é correto.
Além de permitir que este povo viva na ilusão de algo que não lhes trará benefício algum, ele ainda podem tornar-se submisso. Ele abriu um caminho para que a cultura do povo em questão seja remodelada.
Para mim esse trabalho serviu para refletir sobre o nosso trabalho em sala de aula, como já falamos várias vezes, não podemos chegar com tudo pronto para nossos alunos. Devemos levar em consideração o meio em que ele está inserido, pesquisar sobre a comunidade, seus hábitos e costumes.
Assim poderemos desenvolver um bom trabalho e despertar o interesse de nossos alunos.

Educação de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais

Precisamos estar preparados para receber e acolher as particularidades existentes em nossa vida profissional, para que a prática inclusiva de pessoas com necessidades educacionais especiais, possa real mente vir a ter êxito, temos que romper com os pré-conceitos construídos ao longo da história da humanidade, um esclarecimento teórico sobre como conseguir potencializar os educandos para o desenvolvimento de suas habilidades, sem subestimar suas capacidades de aprender e conviver com os outros. Espero que com as leituras desta interdisciplina consiga saber mais, pois a inclusão está diante de nós e aida nos sentimos impotentes, foi isso que percebi na aula presencial. Como está no texto "História, Deficiência e Educação Especial" a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 208, estabelece a integração escolar enquanto preceito constitucional, preconizandoo atendimento aos indivíduos que apresentam deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Na minha visão o aluno com necessidade especial deve sim frequentando a escola regular, mas no turno inverso o mesmo deve frequentar uma instituição com estrutura e profissionais especializados para atender suas necessidades, na rede municipal onde trabalho as escolas não tem estrutura e também não temos educadores especializados para recebe-los.

Aula presencial Étnico-Racial

Eu, minhas irmãs e meu avô materno no seu anivesário de 93 anos.

Que beleza de foto!!!!!

Esta aula presencial e a leitura do texto de Daniel Mundurucu me levaram a refletir sobre minha ancestralidade, me fez perceber coisas que nunca tinha visto antes como, por exemplo, a atividade que a professora propôs com o espelho. Todos os dias me olho várias vezes no espelho, mas nunca parei para observar meus traços como fizemos na aula. No texto Mundurucu coloca a importância de que o aluno busque sua ancestralidade para resgatar os valores, trazer suas histórias enfim a figura de seus antepassados para sala de aula. Sou uma pessoa privilegiada, pois tenho ainda vivo meu avô paterno, hoje com 93 anos, ele é um amor e realmente adora contar histórias principalmente de quando éramos pequenos, fui criada por meus avós até meus 12 anos. Não foi uma infância muito tranqüila, mas tento lembrar sempre só da parte boa, a professora conseguiu tocar num lado meu que estava adormecido. Chocou-me muito quando a professora falou que a muitos anos atrás um amigo seu esteve no Brasil e disse que aqui colocávamos nossas bibliotecas em asilos (estava falando dos nossos idosos), que são pessoas com sabedoria infinita como o velho Apolinário.

Educação de Pessoas com necessidades Educativas Especiais

Adorei saber que vamos fazer esta interdisciplina, espero que consiga aprender ainda mais, pois tenho muitas dúvidas. Em 2008 recebi em minha turma de primeiro ano do ensino fundamental um aluno com necessidades educativas especiais. Este aluno que prefiro não citar o nome tem 12 anos, até seus quatro anos era uma criança normal, foi então atropelado e ficou com seqüelas. Passou por várias cirurgias na cabeça, pois o acidente afetou seu cérebro deixando-o com sérios problemas motores e na linguagem. No início achei que não ia conseguir minha escola não possui estrutura para receber alunos com necessidades educativas especiais. O desafio foi grande, pois ele é um aluno que precisa do apoio de alguém para se locomover para isso contei com o apoio de todo o pessoal da escola principalmente de seus coleguinhas de turma (30 alunos). Tenho certeza que com todas as dificuldades que enfrentei fiz um bom trabalho, pois minha escola não possui estrutura para receber estes alunos e também tenho plena consciência de que vou passar por este desafio novamente, mas a beleza do nosso trabalho está justamente em vencer barreiras. Gostaria de colocar que recebi os parabéns da professora que hoje está com este aluno, disse que fiz um ótimo trabalho e que ele é um aluno nota 10!

" Para incluir todas as pessoas, a sociedade deve ser modificada, devendo firmar a convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a contribuição de cada um conforme suas condições pessoais".(SOLER,2006,p.36)

AULA PRESENCIAL

No dia 18 de março, quarta feira iniciou nosso o VI semestre. Por incrível que pareça estamos caminhando para o final do curso. Nossa primeira aula presencial foi com as professoras Bea e Iris da interdisciplina do Seminário Integrador VI. No grande grupo fizemos analise de dois dos Projetos de Aprendizagens de 2008 e as prefessoras falaram o que vamos fazer durante o semestre e deixaram bem claro que ser mais rigorosas na avaliação de nossas atividades, postagens no blog, fórum, wiki e com os PAs que continuam no decorrer do semestre. Vamos em frente, não vamos deixar a "peteca" cair. UFA!!! Falta pouco. Um ótimo semestre para todos.