sábado, junho 21, 2008

Análise disciplina de Estudos Sociais

Neste semestre ocorreram algumas mudanças com relação a disciplina de Estudos Socias nos anos iniciais, pois passei olhá-la com outros olhos. Sendo educadora também deixava a desejar com minhas aulas referentes a essa disciplina. A disciplina de Estudos Sicias fez com que buscassemos o conhecimento e formulassemos nossos próprios conceitos, aprendi muito.
Assim com base no teórico Jean Piaget cabe ao professor levar seus alunos a ver com "olhos críticos", pois tudo na vida tem o lado bom e ruim. Devemos orientar nossos alunos sempre resgatando os valores esquecidos. Assim com base no teórico Jean Piaget nós educadores devemos ensinar nossos educandos, a conhecer o próprio meio onde vivem, estimulando-os com atividades recreativas e jogos que facilitam a socialização em grupos.

Análise de Desenhos




Realizei esta atividade com crianças da minha família com idades entre sete e dez anos. Atualmente estou trabalhando com uma turma de primeiro ano, como não sabem ler achei difícil realizá-la com meus alunos.
No meu grupo de palavras retirei: ácido, átomo e célula. Acrescentei: amizade e presente.
Após a realizarem os desenhos os alunos foram divididos em grupo para analise dos mesmos.
As representações mais semelhantes que encontraram foram; árvore, luz, pé, coração e estrada. As que acharam mais difíceis de representar foram saudade e micróbio. O desenho onde representaram o planeta foi onde encontraram mais diferenças.
Nesta atividade o aluno esta trazendo coisas de sua vivência para sala de aula, com certeza este tipo de atividade pode auxiliar na introdução de temas a serem estudados. Partindo daí o professor antes de apresentar textos e questionários pode criar situações problema que gerem dúvidas sobre o que vai ser estudado, pois por meio dos desenhos os alunos mostram suas concepções. Este tipo de atividade também é uma forma de saber como os alunos estão construindo seu conhecimento. Acredito que para realizar um bom trabalho em ciências e em todas as outras disciplinas deve haver boa vontade, integração com todos professores e comunidade escolar.
Resolvi postar esta atividade agora porque me arrependo de nem ter tentado realizá-la com meus alunos, como são alunos de 6 e 7 anos achei que não seriam capazes por não saber ler. Hoje como já os conheço sei que me enganei, eles tem capacidade para isso e muito mais.

sábado, junho 14, 2008

Reportagem de Matemática

A chei muito boa esta reportagem e quiz dividir com os colega.

Posts recentes Reflexões sobre o programa Matemática é D+
por Priscila Monteiro
Formadora
05/06/2008 - 18:05


As crianças da 2ª série mostram o que aprenderam

Para que as crianças avancem nas estratégias de cálculo mental, por um lado, precisamos realizar um trabalho, lento e detalhado, de reflexão coletiva sobre os cálculos, apoiado na comparação das diferentes estratégias utilizadas pelas crianças para resolver um mesmo problema.
Por outro lado, é necessário que, a partir do uso, as crianças construam um repertório de cálculos de memória que sirva de apoio para resolver novos cálculos.
Ao propor atividades voltadas para a memorização de resultados, nós professores podemos contar com diversos trabalhos sobre a memória. A equipe ERMEL – equipe de didática da matemática pertencente ao Institut Nacional de Recherche Pédagogique na França, sugere que consideremos alguns aspectos fundamentais:
- o modo como se memorizou influi na capacidade de recuperação de resultados;- se memoriza melhor o que se compreendeu, o que tem sentido e interesse para ele;- se memoriza melhor um conjunto de elementos estruturados entre si do que um conjunto de elementos isolados.
Levando em conta essas características, pensei num problema para ajudar as crianças a refletir sobre a relação entre os resultados de algumas multiplicações.
Coloquei na lousa o seguinte enunciado:
Tenho 12 lápis e alguns estojos. Quantos estojos e quantos lápis posso ter? Só há uma possibilidade para organizar os lápis ou existe mais de uma?
Assim que coloquei o problema na lousa Daiane perguntou:
“Priscila eu preciso saber uma coisa... precisa ter a mesma quantidade de lápis em cada estojo ou pode ter quantidades diferentes?”Na mesma hora me dei conta que com esse enunciado as crianças iriam pensar sobre resultados da adição, e não da multiplicação. Pedi desculpas ao grupo e tratei de ajustar o enunciado. Então foi a vez da Luana perguntar:
“Pode sobrar lápis fora do estojo ou preciso guardar todos?”Pude constatar que as crianças da 2ª série já se apropriaram de um procedimento importante: antes de iniciar a resolução de um problema, analisam o enunciado para decidir quais são os recursos pertinentes para sua resolução.
Depois de discutir o enunciado e garantir que todos o compreendessem, as crianças partiram para o trabalho em duplas. Como de costume, a diversidade de estratégias esteve presente e assim que as duplas finalizaram o trabalho propus uma sistematização coletiva. Algumas crianças forma à lousa explicar como chegaram ao resultado e eu fui anotando numa tabela as diferentes possibilidades de organização dos lápis nos estojos.
No final da aula, Letícia pediu a cadeira da professora Leila emprestada: “É para eu alcançar na lousa...”. Subiu na cadeira e apontando para a tabela observou: “Olha só, na verdade, só tem duas contas... essa (com o giz ligou 2x6 e 6x2) e essa (dessa vez ligou o 3x4 e o 4x3). Letícia observou a comutatividade da multiplicação, propriedade que num primeiro momento não é óbvia, pois trata-se da quantidade de estojos e de lápis em cada estojo. A organização das possibilidades encontradas pelas crianças em tabela foi essencial para que Letícia e seus colegas pudessem tomar consciência das semelhanças e diferenças entre as diferentes possibilidades e chegar a essa conclusão.Para saber mais sobre o papel da memorização de resultados no processo de evolução dos procedimentos de cálculo das crianças, recomendo a leitura do texto: Los niños, los maestros y los números: desarrollo curricular. 1° y 2° grados de 1992, disponível no site da
cidade de de Buenos Aires.Parte dele está traduzida e consta como anexo da pauta da reunião de coordenadores pedagógicos do dia 12 de maio. Vale a pena dar uma olhada!

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As crianças da 2ª série mostram o que aprenderam
Da resolução de problemas à construção de saberes
Algumas possibilidades para o ensino da divisão
Primeiros encontros de 2008

segunda-feira, junho 09, 2008

Como meus alunos vêem o mundo!

Foi solicitado pela professora Daniela, que desafiássemos os alunos à relatarem como vêm o mundo.Tenho uma turma de 1° ano do ensino fundamental, e por esse motivo, suas representações são basicamente através de desenhos.Penso que é mais fácil conversar sobre determinados assuntos com alunos grandes, pois para crianças da faixa etária que trabalho é extremamente difícil abstrair o mundo em que vivem. Após desenharem pedi que dissessem o que representavam seus desenhos, e eu fui anotando nos próprios desenhos o que me foi dito por cada um deles. O desenho que mais me chamou a atenção foi do meu aluno com necessidades especias.Não atribui cor ao mesmo, e tudo que representa demosntra estar caindo.