domingo, novembro 21, 2010

REFLEXÃO - VIII semestre

Quando iniciamos o curso do PEAD o semestre do estágio supervisionado era um dos mais temidos por mim. Chegou o dia e fiquei ainda mais nervosa, pois minha escola foi derrubada para ser construida uma nova e para não perder o ano letivo a prefeitura do município de Alvorada onde trabalho alugou um galpão. Em um local que não é próprio para o ensino tive que cumprir minhas 180 horas de estágio. Em um espaço limitado, sem ventilação e com pouco isolamento acústico levei para sala de aula possibilidades para construir com meus alunos. Ensinanado e aprendendo juntos. Para motivar os alunos procurei trabalhar os conteúdos de forma mais lúdica para que eles sentissem prazer em assistir as aulas, pois trabalhamos até sexta-feira sem recreio, era todos os dias direto das 13:00 às 16:45.
Com todas essa dificuldades consegui vencer o estágio. Levei idéas do curso como gráficos, hora do conto, trabalhos em grupos e pesquisa. Percebi que entre os alunos houve sempre uma grande interação e as trocas eram constantes. Por isso considero importante salientar aqui, é que a busca do prazer e do gostar do que está fazendo deve ser parte integrante do universo docente. Vamos imaginar que :
"Diante de nós há uma tela em branco... Ela é a nossa vida profissional, a paisagem nós já escolhemos, é a nossa profissão: ser professor. Agora, cabe a cada um dar o colorido que quiser e a iluminação que desejar." (WERNECK, 1996, p. 7)
Em fim podemos pintar uma sala de aula repleta de alegria, entusiasmo, imaginação e criatividade; um ambiente que favoreça a construção dos conhecimentos de forma significativa para os alunos.

terça-feira, novembro 02, 2010

REFLEXÃO - VI semestre

A cadeira sobre necessidades educativas especiais do sexto semestre foi de muita valia para meu trabalho, pois na época tinha em sala de aula um aluno que necessitava de atendimento especial, ele sofreu um acidente quando tinha quatro anos. O aluno precisou aprender a falar e andar novamente, pois esse acidente afetou seus movimentos motores e a fala. O município onde trabalho não nos dá suporte para receber alunos com necessidades especiais. Então, minha escola não possui estrutura para atende-los. Onde encontrei apoio foi com colegas de trabalho, direção, colegas do PEAD e lógicamente com leituras e trabalhos solicitados pela interdisciplina de Necessidades Educativas Especiais. Lembro que fiz um estudo de caso e para isso visitei uma colega que tem uma turma de alunos especiais em uma escola estadual, ela tem formação para trabalhar com eles. Me deu várias dicas, assim consegui vencer um pouco meus medos. Gostaria poder estudar mais sobre o assunto, pois estamos sujeitos a receber a qualquer momento alunos com dificuldades educativas especiais. Infelizmente a Inclusão parece que não saiu do papel e nós educadores temos que estar preparados para tudo.
"Para incluir todas as pessoas, asociedade deve ser modificada, devendo firmar a convivência no contexto da diversidade humana, bem como aceitar e valorizar a contribuição de cada um conforme suas condições pessoais". (SOLER, 2006,p.36)
Na interdisciplina de Etnicos-raciais foi muito emocionante para mim o trabalho do mosaico que fizemos com fotos da nossa família, pois tivemos que lembrar nossas origens e o mais gratificante foi poder realizar a mesma atividade com meus alunos em sala de aula. Quando podemos unir teoria e prática tudo fica mais belo e essa inter me proporcionou isso de forma bem descontraida. A leitura do texto de Daniel Mucurundu mostrou a importância de saber sobre nossa anscestralidade, nunca tinha parado para me olhar no espelho e observar meus traços.
Em filosofia o texto do Antropólogo Frances nos mostrou a importância de refletir sobre nosso trabalho, não levar tudo pronto para a sala de aula, para isso devemos ver o meio em que ele está inserido.