quinta-feira, janeiro 11, 2007

Universidade federal do Rio Grande do Sul
Curso de licenciatura em pedagogia a Distância
Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade
Professora Vera Corazza

Relato Final Wikistória

Foi muito difícil entrar na wikistória, mas a experiência é o que conta.Aprendi mais com o relato das colegas e principalmente com Paulo Freire que é um mestre.
O livro Pedagogia da Autonomia deve se o livro de cabeceira do professor.
Nossa tarefa não é fácil, temos que nos dedicar e muito para realizá-la.
Temos que nos reciclar todos os dias, refletir sobre nossa prática pedagógica.
"Comecemos por refletir ssobre algumas das qualidades que a autoridade docente democrática precisa encarar em suas relações com a liberdade dos alunos".

terça-feira, janeiro 02, 2007

Relato ECS8

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade
Professora Vera Corazza


Colegas com a imagem H4! Conforme solicitado na ECS8 estou postando um relato.
No início fiquei com muito medo e me perguntei várias vezes: Como é que fui entrar nessa?
Era muita informação, muitas dúvidas e um pavor que me tirou o sono, pois para começo de conversa não entendia nada de computadores.
Ainda tenho dificuldades, porém já consigo correr atrás para fazer minhas atividades. Achava que era só fazer atividades e enviar por email,mas não, tem blog, webfólio. Não gosto de entrar no fórum para opinar sobre os trabalhos dos colegas.
Acho que já consegui aprender muitas coisas no primeiro semestre e por isso não penso mais em desistir. Mas confesso isso já passou pela minha cabeça.


Um abraço à todos!!!

ECS11

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Curso Em Pedagogia à Distância
Professora Vera Corazzo
Aluna Roselana Rodrigues
ECS11 Grupo4

Educação e Crise do Trabalho

Escola Brasileira Republicana (1889-1930). A Primeira República conseguiu uma vitória parcial universalizou no Brasil a idéia de uma rede de ensino primário público, gratuito e laico. Porém o sistema criado foi insuficiente ao mundo do trabalho. O sistema simplesmente ignora o ensino primário e se opõe as culturas e linguagens regionais/nacionais, era marcado pela filosofia educacional católica.
No final do século as elites compreenderam que de uma forma ou de outra os escravos continuariam a extrair riquezas e se decidiram pela abolição da escravatura apenas, “para inglês ver”, para Inglaterra parar de pressionar e prejudicar os interesses nacionais. O bom senso do povo brasileiro consagrou tal expressão num ditado que traduz a hipocrisia difusa das nossas formas de pensar e agir. A política educacional brasileira admite que o Brasil é um grande território a ser explorado. Ora precisa de braços fortes para extrair as riquezas existentes no país ora precisa de boas escolas onde o homem adquira sabedoria e criatividade para aproveitar tais riquezas.
Apesar do elitismo os educadores imprimiram seriedade e rigor nos estudos. Em 1931 na Escola Normal Secundária de São Carlos, participava da banca o educador Lourenço Filho. Na primeira fase tinha 119 candidatos, foram aprovados 8 e no final passaram só 4. Numa sociedade dualista o rigor acabava por excluir da escola um imenso número de cidadãos. Mas na verdade a principal causa da exclusão era a própria sociedade e não o rigor nos estudos.
A escola normal e secundária foi na Primeira República a forma didática mais importante para a formação dos educadores. As alunas eram filhas de fazendeiros e profissionais bem sucedidos.
Populismo político é a maneira de administrar crises sociais entre o setor arcaico e o setor moderno. Para Pollac populismo é certa interação entre os trabalhadores intelectuais agrários e intelectuais urbanos. Valores tradicionais
da sociedade e a necessidade de modernização ( Bobbio, 1990, Populismo )
O Brasil fez em 1930, uma conciliação conservadora entre as pobres escolas do faz de conta e as que adotam modelos pedagógicos arrojados. O populismo tem como função cicatrizar a ferida da desigualdade social.
A escola do faz- de- conta mascara o estudar sem muito suar. Encara a escola como um prolongamento dos cuidados familiares. Afrouxamento do rigor do trabalho escolar leva o professor a avaliar sem critérios precisos e assumidos. Adicotomia entre o ensino profissionalizante e o ensino secundário cria uma escola unitária aparente, mas dirigentes e dirigidos continuam em escolas diferentes.
O Brasil bateu o recorde mundial na modalidade “ensino noturno”. Na maioria das vezes os cursos noturnos são de baixa qualidade. Os exames e o ensino supletivos foram “adaptados” para facilitar a escolarização popular. A partir da década de sessenta o populismo se associou ao corporativismo.
O rico conceito de “escola” foi reduzido ao pobre conceito de “curso”, são disciplinas oferecidas à problemática da formação do educador. A idéia de “especialista” substituiu a idéia de “mestre”. O processo de alfabetização foi reduzido a um “rápido mecanismo técnico”. O populismo aumentou o número de educandos, mas baixou a qualidade do ensino. Hoje governo e sociedade civil debatem sobre o declínio na educação. Espera-se que o Brasil coloque em prática o que está presente na nova LDB.
Caberá a escola obrigatória encontrar o método adequado para que toda criança cumpra com sua obrigação de cidadão. A escola única é uma possibilidade oferecida para que o indivíduo construa sua unitáriedade (Nosella e Buffa,1997).
A expansão da escolarização nos horários noturnos precisará ser repensada, para mostrar que estudo não é trabalho. Com o populismo o papel de educador se confundiu com o de assistente-social.