sábado, novembro 14, 2009

Respeito a cultura dos surdos

Percebo que pode sim haver mudanças, mas para que isso aconteça à pessoa surda precisa ser valorizada e vista como um ser humano capaz de fazer sua própria história e participem ativamente da sociedade que precisa ver o cidadão surdo como um cidadão que tem uma língua diferente e complexa como qualquer outra, mas que precisa ser valorizada e tratada sem preconceitos, as instituições precisam abrir espaços para que os surdos mostrem essa cultura que é tão rica como qualquer outra.
Como diz o texto da Harlan Lane “Talvez sejamos forçados a subir o nível dos nossos protestos>>, é uma citação do encontro de 1986 da Associação Nacional do Surdo: entrevistas em jornais; campanhas com panfletos, manifestações no ministério; vigílias estudantis. Na verdade, os lideres britânicos surdos, determinados a quebrar o silêncio de um século em torno da exclusão da cultura e linguagem dos surdos do ensino de surdos, fizeram manifestações, piquetes e panfletos durante o Congresso Internacional sobre o Ensino de Surdos em Manchester, e paralelamente realizou o seu próprio congresso alternativo em 1986.

sábado, novembro 07, 2009

"Menino Selvagem"


É importante, além da observação e reflexão, buscar soluções criativas. Não importa se ninguém ainda usou determinada estratégia. O importante é que planejemos como agir em função daquilo que encontramos em nossa sociedade. Para avaliar nossa ação, é preciso analisar os seus efeitos, em função dos objetivos ao que nos propusemos a alcançar.
Lembrei do filme “Meu Nome é Jones” que ele saiu do hospital e sua mãe não desistiu e lutou até conseguir uma forma de comunicar-se com o filho, ela acreditou e correu atrás, ali vemos bem a importância da família o que foi a primeira carência do “menino selvagem”, pois ele foi abandonado pela mesma, não tinha referência nenhuma.
Todos nós temos peculiaridades que fazem com que, embora sejamos semelhantes a muitas outras pessoas, em muitos aspectos (idéias, posições, classe social, cor dos olhos e da pele, reações emocionais, formas de manifestar afetividade etc.), somos diferentes. É esse conjunto de características individuais e as diversas formas de pensar, sentir e agir que nos fazem únicos e singulares. Dessa forma, a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, que se identificam no anonimato do grupo.

quarta-feira, novembro 04, 2009

segunda-feira, novembro 02, 2009

Tema Gerador

Ao professor cabe conhecer o mundo vocabular dos alunos, o seu saber trazido através de sua oralidade, partindo do que já conhece de seus conhecimentos vividos que se manifestam através de sua história e em parceria com o professor interpretá-las e recriá-las.
No meu entender, o currículo escolar deve ir além do espaço físico da escola e estabelecer um intercâmbio entre as pessoas que formam a comunidade.
O educador deve ser um pesquisador permanente para conhecer com contato direto, a lógica do conhecimento popular, para que a alfabetização ou a construção de novos conhecimentos tenha sentido.
Antes de qualquer coisa é preciso conhecer o aluno. Conhecê-lo enquanto indivíduo inserido num contexto social de onde deverá sair o “conteúdo” a ser trabalhado. Assim sendo, é difícil ver uma prática metodológica com um programa previamente estruturado, assim como qualquer exercício mecânicos para desenvolver a aprendizagem. O professor e o aluno precisam posicionar-se juntos como sujeitos no ato do conhecimento.