quinta-feira, setembro 16, 2010

Recordando

Percebo que as postagens ainda não eram reflexões e sim as mesmas atividades que postava no rooda colocava no blog. Lembro que me sentia muito perdida e não conseguia relacionar a teoria com a minha prática, precisava mais tempo para fazer as leituras que eram muitas e depois fazer o que era solicitado pelos professores que sempres foram muito atenciosos. Sempre consegui entregar tudo que era solicitado dentro dos prasos estipulados. Quando os professores em uma aula presencial falaram que tinhamos que trocar idéias pelo fórum fiquei assustada, depois entendi que por estarmos fazendo um curso a distância esse era mais um espaço para conhecer melhor nossos colegas, professores e tutores. No segundo semestre ainda me perguntava se era mesmo isso o que queria e muitas vezes só pensava em desistir, pois achava que não conseguiria ir em frente. O apoio do marido e amigos era o que me dava motivação para seguir em frente.

domingo, setembro 05, 2010

Lembrando o primeiro semestre

Achei que não chegaria onde cheguei. Quando me deparei com uma enchurrada de textos, várias atividades e principalmente com o computador quase tive um infarto. Já fazia alguns longos anos que tinha feito o magistério, e não imaginava que o curso do PEAD seria tão puxado, pois percebi que não tinha nada a ver com os outras cursos a distância que ouvia falar. Achava que só teria que ler os textos fazer um resumo e postar em uma única página, nada disso era blog, rooda, wiki, meu Deus! Precisei brigar muito para conseguir me matricular, pois fiz o vsetibular, que já foi uma surpresa pensei que seria somente uma redação e para minha surpresa estava em setor e só poderia me matricular se estivesse regendo uma turma. Corri na SMED e pedi que me arrumassem uma turma, precisei assumir um turno em outra escola. Foi um grande, desafio imaginem entrar em uma turma de primeira série no mês de agosto, só assim fiz minha matrícula. Quando vi que o "bicho" estava pegando com várias coisas para fazer disse para mim mesma: onde fui me meter. As leituras dos textos para mim eram bem difíceis, pois além do pouco tempo que nós professores temos notei que durante meu tempo de primário e segundo grau não fui bem sido preparada para saber interpretar, pois relendo as atividades deste meu
início vi que tinha dificuldade em dar minha opinião, coisa que hoje não acontece, aprendi a dizer o que penso e quando faço minhas leituras exponho melhor minhas idéias. Sei que ainda tenho muito que aprender e que o curso de Pedagogia está sendo somente mais um degrau. Em uma atividade falei sobre governantes e a falta de comprometimento dos pais com os filhos e tudo reflete em nossa sala de aula, isso continua a mesma coisa, mas minha maneira de enfrentar já é bem diferente, mas o PEAD está me ensinando como mudar forma de trabalhar em sala de aula com meu aluno, tornando-o mais crítico e monstrando para eles que são sim capazes de mudar muitas coisas erradas na nossa sociedade. Eu aprendi e ainda estou aprendendo. Com essa primeira reflexão tento mostrar isso, escrevi relamente o que estou sentindo.
Boa noite, um grande abraço a todos!!!!!

terça-feira, junho 22, 2010

Ufa!!! Venci mais uma etapa

Depois de tantas noites sem dormir, tantos desencontros com minha família, amigos e muitas vezes até choros, consegui vencer mais uma etapa, o estágio. Para mim foi um período tranqüilo, porém, extremamente significativo, pois fiz uma reflexão acerca da minha escolha profissional, chegando a conclusão de que não saberia fazer outra coisa e como diz António Nóvoa “ não existe ensino de qualidade sem uma adequada formação de professores" e o curso de graduação do PEAD mostrou que não podemos parar esperando que governantes mudem a educação, esta tarefa é nossa. Durante o estágioa prendi ainda mais o quanto é importante que o professor ofereça ao aluno materiais diversos e a exploração de assuntos vinculados a realidade para que ele construa seu conhecimento credito que desta forma o aluno deixa de ser um objeto para assumir-se sujeito em suas ações. Por isso, acho inevitável uma mudança na forma de darmos nossas aulas, procurando assim transformar a educação.
“Para a educação ter o poder de mudar a sociedade, é preciso que mudemos primeiramente a educação.” Pablo Gentili
Cito ainda Hugo Assmann que certa vez escreveu: " A escola herdeira da autentica tradição visual-auditiva, funciona de tal maneira que para assistir as aulas bastava que os alunos tivessem seu par de olhos, seus ouvidos e suas mãos; deixando o resto em casa...”

domingo, junho 13, 2010

Estabelecer Regras

“Crianças precisam sim aderir a regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social — a família, a escola, a sociedade como um todo.” LA TAILLE (1994,p. 9)
Quarta-feira dia 09/06 eu e meus alunos recebemos a visita da tutora da sede Simone, ela disse que gostou de ver como os alunos estavam concentrados e interessados na realização da atividade proposta. O trabalho era a confecção de um gráfico feito apartir de uns números obtidos de um painel confecci0nado com números de cada um: calçado, roupa, idade, etc.
Sempre conseguimos realizar o que combinamos. Claro que as vezes temos alguns problemas, pois nem tudo é um "mar de rosas", mas fizemos combinações e seguimos regras que montamos no início das aulas para termos um ano tranquilo. As vezes precisamos parar e lembrar alguma coisa. Isso o é natural, pois além de sermos seres humanos estamos lidando com crianças então é normal repetirmos e relembrarmos várias vezes a mesma coisa.

domingo, junho 06, 2010

A importância de um planejamento flexível

"O planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". (Maria Bernadete Castro Rodrigues)professora do Departamento de Ensino e Currículo da Faced/UFRGS.
"O diário de classe do professor também desempenha um papel importânte para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática. Como defende Madalena Freire (1983:77):
Esta semana lembrei da interdisciplina de Didática porque não deu para seguir o planejamento, pois tivemos um feriado prolongado e tambèm na quarta-feira foi o conselho de classe da minha turma. o conselho seria só dia 11/06, mas como a minha colega não poderia ir no dia do conselho da turma dela, a direção perguntou para mim se não teria problema se adiantesse o meu, então trocamos os dias e o meu aconteceu antes da data marcada. Aprendi que o professor que não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos.
Acontecimentos cotidianos ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado, no meu caso o conselho de classe."Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O conselho de classe é de extrema importância, principalmente nesse momento, pois estamos trabalhando em condições bem precárias, precisamos muito do apoio de todos. Além de mim estavam presentes os professores das horas atividades, os pais e uma vice-diretora. Foram passados alguns recados da direção como: dia de expediente interno na escola, lanche, horário de entrada e saída dos alunos, etc. Os professores das hora atividades se apresentaram para os pais, pois na primeira reunião do ano eles ainda não estavam na escola. eu falei do rendimento geral da turma, não tem como falar individualmente do rendimento de cada aluno e combinado com os pais é que se eles precisarem falar com a professora agendem com a vice-direção um horário para que eu possa atende-los. Quando eu preciso falar com algum responsável, escrevo um bilhete no caderno do aluno e este deve retornar assinado, se isso não acontece comunico a direção e esta entra em contato com os responsáveis pelo telefone. Ficou combinado no conselho que os responsáveis irão acompanhar mais de perto o processo de ensino aprendizagem dos alunos, estipulando horário de estudos em casa, deixei bem claro que sozinha não vou conseguir temos que nos unir para tentar sanar as dificuldades existentes como: falta de compromisso com tema de casa, faltas e mais dedicação para realização das atividades propostas.

"O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB)." Fonte: Revista Nova Escola

segunda-feira, maio 31, 2010

Visita das minhas orientadoras


Gostaria de destacar os comentários feitos pela professora Célia e Nazareth durante a visita do dia 22/06, pois acho que vem de encontro com o que vou escrever na reflexão semanal.

Célia Said
at 9:48 pm on May 25, 2010Delete
Oi Reselana, a nossa visita foi mesmo breve, mas capaz de perceber alguns traços importantes da tua relação com o espaço da escola, a sala de aula, as atividades dos alunos que pudemos ver e, ainda, os próprios, saindo em despedida com uma vontade de interagir com a professora e as visitas. Foi mesmo proveitoso. Uma ótima continuidade de trabalho. abç, Célia
.

Maria de Nazareth said
at 4:54 pm on May 28, 2010Delete
Roselana, no pouco tempo em que estivemos contigo, foi possível perceber a maneira pela qual obtens excelentes resultados com teus alunos. O ambiente que vocês criaram está humanizado pelas presenças carinhosas, os materiais bem cuidados e pedagógicos. Enfim, foi uma boa experiência tê-los conhecido, ainda que brevemente.

Percebo que com o passar dos dias a maioria dos meus alunos sentem-se mais à vontade para expor suas idéias e ler seus trabalhos para os colegas.
Entendo que expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis a manifestação do que se pensa, do que se sente, do que se é. Assim, o desenvolvimento da expressão oral do aluno depende consideravelmente de um ambiente que respeite a escolha, a vez e a voz, as diferenças e a diversidade. Escrevi isso porque no planejamento da semana, mais precisamente na quinta feira trabalhei com formação de frases e também com uma atividade onde os alunos tinham que descrever suas casas: quantos cômodos, janelas, portas, quantas pessoas vivem na casa, cor, pátio, etc. Alguns descreveram nos mínimos detalhes, outros foram bem sucintos, mas deixei bem livre, até porque a professora Nazareth já havia pedido para que tomasse cuidado com essa a tividade para não constranger o aluno. Hoje eles já se sentem bem à vontade com o grande grupo, por isso a maioria não teve problemas em ler suas produções na sala para todos. Foi muito gratificante, pois como tenho alguns alunos que mesmo estando no 3º ano ainda não estão alfabetizados, vejo que com esse tipo de atividade vou poder ajudá-los ainda mais procurando assim sanar pelo menos um pouco de suas dificuldades.

Ana Teberoski destaca em seu livro, em parceria com Emília Ferreiro (1979), destaca a importância de ouvir a leitura de textos em voz alta como maneira de ampliar a idéia de quem está aprendendo sobre o processo de construção da escrita. A entonação da voz, as pausas e o ritmo são aspectos que devem ser um exercício constante, pois ajuda os alunos a compreender melhor a relação entre o som e a língua escrita.

segunda-feira, maio 24, 2010

Aprendedo com a pesquisa


No decorrer da semana percebi o quanto a pesquisa estudada durante o curso do PEAD é importante para o processo de aprendizagem do nosso aluno. Com a pesquisa ele busca conhecimento, facilitando assim seu aprendizado e de todas as pessoas do seu convívio, buscando com isso a compreensão e interpretação do mundo. No planejamento da semana VI trabalhei os animais vertebrados e invertebrados, costumava chegar com o conceito pronto para que fizessem os registros em seus cadernos. Desta vez lancei um desafio, pedi para os alunos fazerem pesquisas em livros, revistas e na internet. Só quatro alunos trouxeram respostas, mas as aulas tomaram um rumo bem diferente do que eu imaginava. O que eles pesquisaram foi muito além do previsto no planejamento: subgrupos, como vivem, do que se alimentam, coberturas, entre outras curiosidaddes. Pedi para que os alunos que trouxeram as pesquisas lessem para os colegas, fizemos as correções necessárias e colocamos na parede juntamente com um painel confeccionado por eles com gravuras recortadas em aula. A pesquisa ainda continua, pois hoje um menino trouxe mais curiosidades sobre mariposas. Mesmo com um número pequeno de alunos que fizeram a pesquisa houve o envolvimeto de todos da turma.

"Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade". Paulo Freire "Pedagogia da Autonomia" (p. 32)

terça-feira, maio 18, 2010

A importância de conhecer mais nosso aluno

Para Maturana e Varela o mundo não é pré-dado, e o construímos ao longo de nossa interação. Para eles vivemos num mundo e por isso fazemos parte dele e que vivemos com os outros seres vivos, e, portanto, compartilhamos com eles o processo vital. Construímos o mundo em que vivemos ao longo de nossas vidas. Por sua vez, ele também nos constrói no decorrer dessa viagem comum. Assim, se vivemos e nos comportamos de um modo que torna insatisfatória nossa qualidade de vida, a responsabilidade cabe a nós, esse trecho foi retirado do livro "Árvore do Conhecimento" de Maturana e Varela, apresentado pela professora de psicologia Luciane Corte Real.

Como essa semana trabalhei com meus alunos a árvore geneológica achei de grande relevância este trecho do texto de Maturana, biólogo que fundou em Santiago, o Instituto de Formação Matriztica, um espaço relacional que favorece a ampliação de compreensão de todos os domínios de existência humana.
Percebi como alguns alunos têm dificuldades de falar sobre suas vidas. Assim como a maioria de meus colegas tenho alunos que não são criados pelos pais biológicos, por vários motivos: morte, separação, abandono, etc... Por isso ficam inibidos, então em vez de fazer relatos e expor suas vidas preferem representá-las através de desenhos. A aluna Jaqueline me disse que sua mãe foi embora para Santa Catarina e que mora com seu pai e sua avó. Enquanto falava notei que em seus olhos brotavam lágrimas, fiquei pensando o quanto era dolorido para ela falar sobre o assunto. Então percebi o quanto é importante conhecer nosso o aluno para entender o por quê as vezes não conseguem acompanhar o restante da turma, choram atoa ou apresentam atitudes agressivas. Outro caso é o do Mateus, criado por uma tia. Ele disse ter perdido seus pais em um acidente, mas também não deu detalhes, falou que odeia amor e carinho e não gosta da cor vermelha.
O Luis Henrique mora com a avó e a mãe, mas avó é quem é responsável pelo aluno, pois sua mãe quando aparece na escola está sempre sob o efeito de drogas. É muito agressiva e não gosto de falar com ela sobre o seu filho, bate muito nele Já consegui ganhar a confiança desses alunos, aos poucos vão se abrindo comigo e mesmo sedo tão pequenos e sofridos conseguiram realizar a atividade proposta.

segunda-feira, maio 10, 2010

Reflexão do palnejamento



Esta semana foi complicada, não consegui realizar o planejamento que preparei por doia motivos: primeiro teve na terça-feira a entrega de kits com material escolar que os alunos recebem todos os anos. Os alunos ficaram eufóricos, pois quem fez a entrega foi o prefeito Carlos Brum e a secretáira de educação Jussara Veras Bitencourt.
Também iniciou esta semana as horas atividades com o auxílio de outros professores, então era muita novidade para eles.
Aprendi na interdisciplina de didática que nosso planejamento precisa ser reflexivo, por este motivo é importante os registros no diário. Em um trecho do texto “Planejamento: em busca de caminhos” (Rodrigues, 2001), Madalena Freire (1983: 77) diz: “ O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante na prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos repensam sua prática”.
Ainda com o texto também aprendi que os acontecimentos devem ser pensados em função dos alunos e que é fundamental proporcionar atividades para o conhecimento de si mesmos, uns dos outros e do mundo, intermediar a relação entre aluno, professor e o meio.
Senso assim não tinha como deixar um acontecimento como a entrega dos ktis passar despercebido.

domingo, maio 02, 2010

Trabalhos em grupo

Dobradura historiada

Alunos confeccionando jogo da memória dos animais
Durante essa semana fiz com meus alunos trabalhos em grupos, coisa que achei que não conseguiria devido o meu espaço em sala de aula. Construímos um jogo da memória com animais (masculino e feminino). Eles usaram recortes de revistas, livros e papel pardo. Na quarta feira dia 28/04 para comemorar o dia da educação fizemos uma atividade de dobradura, demos o nome de "dobradura historiada" conforme ouviam a história (foi inventada) confeccionavam as dobraduras com os personagens.

Tivemos também palestras oferecidas pelo município quinta e sexta. Eu assisti na quinta-feira "Avaliação" e confesso que não ouvi nenhuma novidade, pois a interdisciplina de Didática foi muito mais proveitosa, tudo o que ela falou já tinha visto nas atividades e textos oferecidos. Nesta inter trabalhamos com o texto: Rumo a uma avaliação inclusiva e O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar de GOÑI, Javier Onrubia. Após as leituras destacamos aspéctos importantes relacionados aos temas:
Diferenciações entre avaliação "classificatória" e "mediadora"
Posição reducionista da avaliação escolar
Visão unilateral da avaliação
A postura ética do professor frente a avliação

Acho que a professora que ministrou a palestra contou muitas histórinhas do município onde trabalha e direcionou mais para os professores de àrea, nos deu poucas dicas de como deve ser mesmo uma avaliação, como vimos na Didática que mostrou que avaliação deve ser: "... por si a avliação deve ser inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção". Quero deixar claro que esta é a minha opinião, foi a minha percepção.
Na sexta-feira "Inclusão escolar" foi mais proveitoso, pois foi uma palestra interativa conforme tinhamos nossas dúvidas iámos fazendo os questionamentos e percebi que os professores que estavam dando a palestra também gostaram, pois assim como nos davam dicas para trabalhar com alunos com necessidades educativas especiais também levaram dicas como: uma professora do nosso município que tem um aluno que não consegeu segurar o lápis ela levou para sala de aula um teclado velho de computador e ela disse que ali aprendeu aconhecer o alfabeto, os palestrantes adoraram.

Isso prova que a troca é o principal, pois ninguém é o dono do saber.
Uma boa semana !!












quarta-feira, abril 28, 2010

Atividades que deram certo

Quando iniciei meu estágio, fiquei muito preocupada devido o nosso espaço como já coloquei anteriormente. Achava que não poderia fazer nenhuma atividade diferente, pois segunda-feira fizemos grupos e construimos um jogo da memória, terça-feira fiz uma hora do conto e consegui colocar os alunos sentados em U, idéia tirada da interdisciplina da didática de estudos socias relacionada a espaço. Ao término da história os alunos pediram para representar o que ouviram, o que foi uma surpresa para mim, pois percebi o quanto os meus alunos estão ficando participativos e isso é um sinal de que estou indo pelo caminho certo.
Isso me fez perceber que não devemos sofrer por antecedência, cada dia é um dia.
Final de semana colocarei as fotos das atividades realizadas.

segunda-feira, abril 19, 2010

Primeira Semana

Fique bem feliz com o comentário da professora Nazareth sobre minha primeira semana de estágio, ela disse que minhas primeiras atividades estavam bem de acordo com meu projeto.
Para mim foi uma verdadeira injeção de ânimo, pois trabalhando nas condições que estamos não é nada fácil fazer um trabalho de qualidade, mas acho que estou no caminho certo. Quero também aproveitar para agradecer a tutora Simoni que está me dando muita força e respondendo sempre que é solicitada.
Além disso tenho duas colegas paralelas que são muito mais que colegas, pois trabalhamos juntas mesmo.

domingo, abril 11, 2010

Aproveitando idéias...


Adorei o comentário feito pela professora Bea no meu blog na postagem sobre minha arquitetura, ESPAÇO E TEMPO. Ela coloca que os alunos podem trabalhar utilizando câmaras ou celulares para fotos e vídeos, entrevistas fora da escola com familiares e especialistas, saidas de campos para ver de perto um problema da região, levando-os a perceber a diversidade cultural, presente nas etnias, cor, raça, religião, condicões sociais e políticas enfim buscar maneiras de trabalhar mais fora do ambiente barulhento. Como apoio utilizarei o material da cadeira de Etnico-raciais que fizemos no curso. Acho que com essa sugestão poderei tornar mais agradável a convivência no espaço que temos para trabalhar durante o tempo de construção da escola nova.

Um grande abraço a todos!!!!

quarta-feira, março 31, 2010

Aquitetura Pedagógica



ESPAÇO E TEMPO


Escolhi esse tema para começar minha Arquitetura Pedagógica por estar trabalhando em um ambiente novo. Como já coloquei antes a minha escola foi totalmente demolida, mas já estão construindo outra, só ficará pronta lá pelo mês de julho. Enquanto isso estamos provisoriamente em um galpão. Como vi na interdisciplina de Estudos Sociais no IV semestre o espaço e o tempo não podem ser vistos separadamente. Cada um de nós ocupa um lugar (espaço) em um tempo específico que definem nossa leitura, interpretação do mundo e nossas reações. Portanto, o que vemos é determinado pelo lugar de onde vemos e no tempo em que vemos. Tudo isso sofre influências das nossas ligações com os demais seres humanos ou sujeitos. Assim como está sendo difícil para os alunos, para nós professores é ainda pior, pois não temos pátio, sala dos professores e os setores como: biblioteca, ambiente informatizado, sala de vídeo e quadra de esportes estão todos desativados e o que é pior sem armário para guardar matérias. Para nos adaptarmos ao novo ambiente vou aproveitar várias das atividades sugeridas nos textos oferecidos pela interdisciplina de Estudos Sociais. Agora entendo melhor um trecho do capítulo 7 que diz: “Vivemos em várias organizações espaciais: nossa casa, nosso bairro, a cidade a escola e tantas outras, Elas fazem parte do nosso cotidiano”.
Vou tentar aproveitar essa nova situação para desenvolver meu estágio, aceito sugestões.

“São as observações,os registros de situações e as reflexões sobre essas observações que possibilitam o professor distanciar-se do seu fazer e compreende-lo de forma mais ampla, não como simples agir, mas como uma ação didática possível de ser generalizada e transferidas para novas situações”(Magalhães; Yasbek, 1999. Leal, p.37)

quinta-feira, março 25, 2010

Minha Turma


O ano passado estava na biblioteca, mas como estão construindo uma escola nova, o único setor que está funcionando é a secretaria. Ela ficou instalada no refeitório até entregarem o prédio, que a princípio será em julho. Para fazer o estágio pedi uma turma, então estou com um 3º ano do ensino fundamental. Acho que está ficando cada vez mais difícel para fazer um trabalho diferenciado, pois nossas salas de aula estão lotadas, aliás não tenho nem uma sala é um espaço com divisórias. Armário? Nem pensar, temos um para as treze professoras do currículo guardar o material, quem não tem carro vive carregada de material de um lado para o outro de ônibus que é o meu caso. Será um grande desafio. A diversidade é grande, que bom, porque assim como em alguns momentos tenho vontade de desistir penso que o fim está proximo e tenho de seguir em frente para mostrar que é possível sim fazer a diferença. Ainda não sei como, mas tenho certeza que vou encontrar uma forma para que isso aconteça.

Boa noite a todos!!!

quarta-feira, março 24, 2010

Este é meu local de trabalho atualmente


Esta reportagem é do Diário Gaúcho do dia 22/03/10 node mostra o lugar que a prefeitura alugou para darmos aula. Nosso ano letivo iniciou só dia 16/03/10, pois aida não tinham terminado os banheiros e nem ligado as luzes, ficamos três dias sem poder ligar os ventiladores o calor era insuportável.

terça-feira, março 23, 2010

Estágio I






Estamos de volta e parece mentira na reta final. Justo agora que mais preciso me encontro em uma situação um pouco complicada, minha escola foi implodida e estão construindo uma escola nova. A prefeitura alugou um galpão onde foi feito de emergência banheiro para os professores e alunos. Vai ser muito difícel para mim fazer o estágio, pois neste galpão foi colocad divisórias onde ficam 13 turmas por turno. Pela manhã 13 turmad de 5º ano a 8ª série e a tarde 13 turmas de 1º ano a 4ª série. O barulho é terrível e estamos passando muito calor os ventiladores não resolvem muito, nunca imaginei que fosse passar por isso, não temos sala de professores e nem os nossos armários, que é o pior, precisamos andar carregadas para poder fazer alguma coisa diferente, pois só temos quadro e giz. Não tem pátio por isso estamos todos sem intervalo, tocamos direto das 13 horas até 16:30 além disso trabalhamos em um sábado e o pessoal da área no outro.

Minha turma tem 33 alunos e nosso espaço é pequeno fica difícel até para fazer grupos. Ainda estou observando a turma, só começamos a trabalhar dia 16/03 o que já deu para perceber é que apesar de estarmos trabalhando em condições bem precárias meus alunos são bem dedicados e participativos, espero que continuem assim porque meu estágio vai ter que ser feito todo ali. A previsão de entrega da escola nova é só em julho ou agosto, por favor colegas, tutoras e professoras se alguém já passou me ajudem.




Um grande abraço a todos e espero que nosso semestre seja um sucesso!!!!

sábado, novembro 14, 2009

Respeito a cultura dos surdos

Percebo que pode sim haver mudanças, mas para que isso aconteça à pessoa surda precisa ser valorizada e vista como um ser humano capaz de fazer sua própria história e participem ativamente da sociedade que precisa ver o cidadão surdo como um cidadão que tem uma língua diferente e complexa como qualquer outra, mas que precisa ser valorizada e tratada sem preconceitos, as instituições precisam abrir espaços para que os surdos mostrem essa cultura que é tão rica como qualquer outra.
Como diz o texto da Harlan Lane “Talvez sejamos forçados a subir o nível dos nossos protestos>>, é uma citação do encontro de 1986 da Associação Nacional do Surdo: entrevistas em jornais; campanhas com panfletos, manifestações no ministério; vigílias estudantis. Na verdade, os lideres britânicos surdos, determinados a quebrar o silêncio de um século em torno da exclusão da cultura e linguagem dos surdos do ensino de surdos, fizeram manifestações, piquetes e panfletos durante o Congresso Internacional sobre o Ensino de Surdos em Manchester, e paralelamente realizou o seu próprio congresso alternativo em 1986.

sábado, novembro 07, 2009

"Menino Selvagem"


É importante, além da observação e reflexão, buscar soluções criativas. Não importa se ninguém ainda usou determinada estratégia. O importante é que planejemos como agir em função daquilo que encontramos em nossa sociedade. Para avaliar nossa ação, é preciso analisar os seus efeitos, em função dos objetivos ao que nos propusemos a alcançar.
Lembrei do filme “Meu Nome é Jones” que ele saiu do hospital e sua mãe não desistiu e lutou até conseguir uma forma de comunicar-se com o filho, ela acreditou e correu atrás, ali vemos bem a importância da família o que foi a primeira carência do “menino selvagem”, pois ele foi abandonado pela mesma, não tinha referência nenhuma.
Todos nós temos peculiaridades que fazem com que, embora sejamos semelhantes a muitas outras pessoas, em muitos aspectos (idéias, posições, classe social, cor dos olhos e da pele, reações emocionais, formas de manifestar afetividade etc.), somos diferentes. É esse conjunto de características individuais e as diversas formas de pensar, sentir e agir que nos fazem únicos e singulares. Dessa forma, a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, que se identificam no anonimato do grupo.