"O planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". (Maria Bernadete Castro Rodrigues)professora do Departamento de Ensino e Currículo da Faced/UFRGS.
"O diário de classe do professor também desempenha um papel importânte para o planejamento, pois este se faz e se refaz, dinamicamente, na prática. Como defende Madalena Freire (1983:77):
Esta semana lembrei da interdisciplina de Didática porque não deu para seguir o planejamento, pois tivemos um feriado prolongado e tambèm na quarta-feira foi o conselho de classe da minha turma. o conselho seria só dia 11/06, mas como a minha colega não poderia ir no dia do conselho da turma dela, a direção perguntou para mim se não teria problema se adiantesse o meu, então trocamos os dias e o meu aconteceu antes da data marcada. Aprendi que o professor que não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos.
Acontecimentos cotidianos ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado, no meu caso o conselho de classe."Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Acontecimentos cotidianos ou mesmo eventos marcantes na comunidade igualmente podem - e devem - ser relacionados aos conteúdos curriculares, o que muitas vezes pede uma interrupção no combinado, no meu caso o conselho de classe."Há uma falta de tempo para o educador se planejar. E os sistemas escolares burocratizam o ensino. Fica a impressão de que com um roteiro rígido e rotineiro se erra menos. O problema é que muitas vezes o aprendizado passa a ser significativo exatamente quando você faz uma pausa para contextualizar certo tema, fugindo do script", diz Newton Bryan, professor de Planejamento e Gestão Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O conselho de classe é de extrema importância, principalmente nesse momento, pois estamos trabalhando em condições bem precárias, precisamos muito do apoio de todos. Além de mim estavam presentes os professores das horas atividades, os pais e uma vice-diretora. Foram passados alguns recados da direção como: dia de expediente interno na escola, lanche, horário de entrada e saída dos alunos, etc. Os professores das hora atividades se apresentaram para os pais, pois na primeira reunião do ano eles ainda não estavam na escola. eu falei do rendimento geral da turma, não tem como falar individualmente do rendimento de cada aluno e combinado com os pais é que se eles precisarem falar com a professora agendem com a vice-direção um horário para que eu possa atende-los. Quando eu preciso falar com algum responsável, escrevo um bilhete no caderno do aluno e este deve retornar assinado, se isso não acontece comunico a direção e esta entra em contato com os responsáveis pelo telefone. Ficou combinado no conselho que os responsáveis irão acompanhar mais de perto o processo de ensino aprendizagem dos alunos, estipulando horário de estudos em casa, deixei bem claro que sozinha não vou conseguir temos que nos unir para tentar sanar as dificuldades existentes como: falta de compromisso com tema de casa, faltas e mais dedicação para realização das atividades propostas.
"O cuidado de monitorar as aulas e o comportamento dos estudantes periodicamente é determinante para perceber a necessidade de pequenos ajustes, pausas, acelerações, mudanças de rota ou mesmo a retomada de algumas informações que não foram aprendidas de forma consistente pela turma. "É uma questão de bom senso. O planejamento inicial é feito sem que o docente conheça seus alunos. É com a interação e com o próprio tato que o educador vai perceber o que vai manter ou não", explica Benigna Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB)." Fonte: Revista Nova Escola
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